Depois da Hägen Daz e da Fogo de Chão, infelizmente somos obrigados a retomar a série “Famosos, premiados e decepcionantes”. Fomos vítimas dessa vez do restaurante Tordesilhas, especializado em comida brasileira.
Quando estivemos por lá, a casa estava prestes a mudar o cardápio. E a troca já deixava algumas marcas. Um exemplo é a salada com arroz selvagem que constava no menu em vigor porém não estava mais disponível, já que o ingrediente deixaria de ser utilizado após a reestruturação. Tudo bem, resolvemos dividir um cuscuz paulista.
Para desculpar a falha, o atencioso garçom trouxe logo dois como cortesia. Ambos deliciosos, o que já nos deixou empolgados.
Passado o bom começo, olhamos o cardápio com calma e, como numa transmissão de pensamento, nos olhamos com a mesma pergunta em mente: onde estão as frutas brasileiras? É, cadê o açaí, a mangaba, a graviola? Cupuaçu só em um dos sorvetes. Mesmo nos sucos, apenas os sabores básicos... Lamentável para quem alardeia o detalhamento de sua pesquisa culinária.
Por falar em pesquisa culinária, alguém já viu comida brasileira sem fartura? Nós vimos, no Tordesilhas. Prova maior (ou menor) disso foi o filé de peixe ao molho de hortaliças.
Ainda bem que nos avisaram que o peixe utilizado era o filhote do Amazonas, só não imaginávamos que eram dois filhotinhos mesmo, provavelmente recém nascidos de tão pequenos. Mais um punhado de um contestável purê de banana-da-terra e estava composto um prato pelo qual pagamos mais de R$ 30.
Ainda mais caro (R$ 37) foi o robalo ao molho de moqueca com caruru, acaçá e farofa de dendê.
Farofa que, aliás, não tinha nem aroma de dendê e parecia mais aquela farinha que vem embrulhada no saquinho junto do frango assado de padaria. Quanto ao restante do prato, estava bom, porém nada que justifique a fama do restaurante. E, principalmente, nada que matasse a nossa fome, apesar de melhor servido.
Apesar de ser um sábado, ficamos curiosos pra saber como seria o serviço do restaurante durante a semana.
Foi aí que descobrimos que as opções eram: PF mineiro, PF paulista e assim por diante. Tudo bem que a proposta seja resgatar receitas tradicionais, mas foi impossível não imaginar que cena bizarra seria alguém pedir um PF e, tempos depois, ser servido de um pedacinho de carne, um tiquinho de arroz...
Pra ninguém dizer que não falamos das flores, as sobremesas estavam ótimas, sobretudo o pavê de chocolate com café, cristais de pimenta-de-cheiro e toque de tamarindo (R$ 12), que mistura com maestria o doce, o azedo e o amargo.
Pena que os quitutes foram insuficientes para brecar nossa insatisfação. Tudo bem que os críticos dizem que todo restaurante merece ao menos três visitas, mas para blogueiros despretensiosos fica difícil pagar a conta do Tordesilhas mais duas vezes. E ainda sair de lá com fome!
Sugestão do chef: Caso resolva arriscar uma visita, peça pra beber o ótimo mojito. É que a quantidade de hortelã presente na bebida é um dos raros momentos de fartura propiciado pelo Tordesilhas.
Tordesilhas: R. Bela Cintra, 465 – Jardins – São Paulo – SP
Tel.: (11) 3107-7444 – Site: http://www.tordesilhas.com/
Quando estivemos por lá, a casa estava prestes a mudar o cardápio. E a troca já deixava algumas marcas. Um exemplo é a salada com arroz selvagem que constava no menu em vigor porém não estava mais disponível, já que o ingrediente deixaria de ser utilizado após a reestruturação. Tudo bem, resolvemos dividir um cuscuz paulista.
Para desculpar a falha, o atencioso garçom trouxe logo dois como cortesia. Ambos deliciosos, o que já nos deixou empolgados.
Passado o bom começo, olhamos o cardápio com calma e, como numa transmissão de pensamento, nos olhamos com a mesma pergunta em mente: onde estão as frutas brasileiras? É, cadê o açaí, a mangaba, a graviola? Cupuaçu só em um dos sorvetes. Mesmo nos sucos, apenas os sabores básicos... Lamentável para quem alardeia o detalhamento de sua pesquisa culinária.
Por falar em pesquisa culinária, alguém já viu comida brasileira sem fartura? Nós vimos, no Tordesilhas. Prova maior (ou menor) disso foi o filé de peixe ao molho de hortaliças.
Ainda bem que nos avisaram que o peixe utilizado era o filhote do Amazonas, só não imaginávamos que eram dois filhotinhos mesmo, provavelmente recém nascidos de tão pequenos. Mais um punhado de um contestável purê de banana-da-terra e estava composto um prato pelo qual pagamos mais de R$ 30.
Ainda mais caro (R$ 37) foi o robalo ao molho de moqueca com caruru, acaçá e farofa de dendê.
Farofa que, aliás, não tinha nem aroma de dendê e parecia mais aquela farinha que vem embrulhada no saquinho junto do frango assado de padaria. Quanto ao restante do prato, estava bom, porém nada que justifique a fama do restaurante. E, principalmente, nada que matasse a nossa fome, apesar de melhor servido.
Apesar de ser um sábado, ficamos curiosos pra saber como seria o serviço do restaurante durante a semana.
Foi aí que descobrimos que as opções eram: PF mineiro, PF paulista e assim por diante. Tudo bem que a proposta seja resgatar receitas tradicionais, mas foi impossível não imaginar que cena bizarra seria alguém pedir um PF e, tempos depois, ser servido de um pedacinho de carne, um tiquinho de arroz...
Pra ninguém dizer que não falamos das flores, as sobremesas estavam ótimas, sobretudo o pavê de chocolate com café, cristais de pimenta-de-cheiro e toque de tamarindo (R$ 12), que mistura com maestria o doce, o azedo e o amargo.
Pena que os quitutes foram insuficientes para brecar nossa insatisfação. Tudo bem que os críticos dizem que todo restaurante merece ao menos três visitas, mas para blogueiros despretensiosos fica difícil pagar a conta do Tordesilhas mais duas vezes. E ainda sair de lá com fome!
Sugestão do chef: Caso resolva arriscar uma visita, peça pra beber o ótimo mojito. É que a quantidade de hortelã presente na bebida é um dos raros momentos de fartura propiciado pelo Tordesilhas.
Tordesilhas: R. Bela Cintra, 465 – Jardins – São Paulo – SP
Tel.: (11) 3107-7444 – Site: http://www.tordesilhas.com/
Esta e a minha primeira visita aqui. parabens pela iniciativa! Gostei muito e pretendo voltar. Ja ouvi falar muito do Tordesilhas. Quase fui la na minha visita ao Brasil em Dezembro. Agora, dava para beber este mojitos com este pe de hortela nele? Difícil de imaginar!!
ResponderExcluirValentina,
ResponderExcluirde vez em quando o canudo se perdia no meio da plantação de hortelã, mas conseguimos beber mesmo assim! Muito obrigado pela visita e parabéns pelos seus ótimos blogs. Saiba que somos leitores do Trem Bom, viu.
Sou cliente do restaurante Tordesilhas e nunca saí de lá com fome. Em primeiro lugar, o restaurante nos oferece pratos, tanto para degustar, como para "MATAR A FOME". Neste caso vocês poderíam pedir pro garçon uma sugestão mais vigorosa, que também tem no cardápio, caso contrário, vão pra churrascarias ou num boteco qualquer comer um pf de qualidade duvidosa. Eu sempre vou lá porque pago QUALIDADE. Acho que vcs deveríam brincar com coisinhas mais infantis, gastronomia é coisa séria e só a Gula ou críticos da área podem falar alguma coisa a respeito. Como vi diversos prêmios da Gula e da Veja, tiro meu chapéu pra a maior chefe de coz bras que tenho conhecimento. Isso é uma afronta, vocês vão me desculpar, mas vocês não conhecem NADA de gastronomia, além de não terem conhecimento algum do seu próprio país. Chefinhos assim, quero ficar LONGEEEEEEEE..... Vão estudar história p/ criticar restaurantes.
ResponderExcluirBons estudos, VEJO QUE AINDA TEM MUITO CHÃOOOOOO PELA FRENTE.
Eu não me identifiquei no meu comentário acima porque não estou conseguindo enviar com identificação, deve ser um probleminha deste blog tão instrutivo.
ResponderExcluirPatrícia
Eu não me identifiquei no meu comentário acima porque não estou conseguindo enviar com identificação, deve ser um probleminha deste blog tão instrutivo.
ResponderExcluirPatrícia
Historiadora Patrícia,
ResponderExcluirEm primeiríssimo lugar, este espaço não pretende se passar por instrutivo. É só uma página na qual publicamos impressões PESSOAIS e que não tem relação nenhuma com o trabalho dos críticos de gastronomia e de publicações como a Gula. Deixamos isso transparecer no post que define o blog, aqui do lado direito, mas vamos tentar ser ainda mais claros: nós visitamos como clientes os bares e restaurantes e depois comentamos aqui. Os textos, portanto, relatam EXPERIÊNCIAS DE CONSUMO. E quem tem autoridade para fazer isso? A Gula? Os críticos? Não, cara Patrícia. Quem pode fazer isso é todo e qualquer consumidor que sinta vontade de trocar experiências de consumo.
Sobre o Tordesilhas, o que aconteceu foi algo muito corriqueiro. Os consumidores Débora e Fernando foram e não gostaram. A consumidora Patrícia foi e gostou. Se amanhã voltarmos lá e gostarmos, publicaremos as impressões com a mesma ênfase. Simples.
No texto, apresentamos elementos para corroborar a opinião defendida e ainda mostramos as fotos. Porém, reforço que o conteúdo é opinativo. E opinião é subjetiva. Dizemos que a porção é pequena, mas isso não impede que alguém olhe a foto e pense exatamente o contrário.
Quanto ao seu argumento de que falhamos ao não pedir opções mais vigorosas, realmente não podemos concordar. Isso porque acreditamos que quem chega em um restaurante na hora do almoço, pede entrada e mais prato principal, não precisa chamar o garçom e dizer “olha, estou com fome” ou “vou logo avisando que não fiz cirurgia de redução de estômago, quero comer”. Mais do que isso: acreditamos que o tamanho das porções é uma das características da culinária regional. Sabemos que um restaurante de bom nível precisa fazer adaptações, mas não concordamos com o fato de uma casa brasileira servir porções francesas.
Conhecemos bons exemplos de restaurantes deliciosos em cidades históricas de Minas Gerais em que uma porção serve três pessoas. Aí alguém resolve perguntar se todos os pratos são assim e ouve: “sim, essa é uma característica da culinária mineira”.
O mesmo ocorre em diversos outros lugares do Brasil, esse país desconhecido para nós, segundo sua opinião. Por falar nisso, não nos pareceu coerente você defender todo um embasamento na emissão de opiniões e, na seqüência, afirmar sem pestanejar que desconhecemos a história brasileira. Clara precipitação para quem só nos conhece por meio de um texto que passa longe do aprofundamento na história do Brasil.
Apesar de não sabermos nada de Brasil, vamos arriscar dizer que este é um país democrático. Acertamos (UFAAA!!!)? Bom, mesmo que tenhamos errado, saiba que nós somos pessoas democráticas e justamente por isso não temos interesse nenhum em manter LONGEEEEEEEE de nós aqueles que pensam diferente. Pelo contrário, acreditamos que se todos pensassem da mesma forma não haveria como aprender mais nada. E isso seria o fim, principalmente pra nós que temos tanto para aprender.
Pra finalizar, como você nos recomendou muita coisa, vamos tomar a liberdade de te fazer apenas uma recomendação: quem assume um tom professoral, mandando outras pessoas estudar, deve tomar certos cuidados para não se trair. Cara Patrícia, pelo que observamos, teremos de ser mais diretos: a conjugação verbal “poderiam” não leva acentuação, ok? Viu como todos ainda têm muito CHÃOOOOOO? A diferença é que só alguns sabem reconhecer isso.
Bom dia,
ResponderExcluirBom, descobri esse blog pq estava pesquisando açaí e ao ler, vi um comentário do restaurante TORDESILHAS. Uau, que discussão, rs!
Eu me chamo Lúcia e frequento este renomado restaurante! Não pude deixar de comentar tb. A Patrícia assassinou o português, deve ter sido sem querer, imagino, por ser historiadora e vocês detonaram com o restaurante. Tudo bem, sei que é opinião pessoal, mas temos que tomar cuidado com o que publicamos. Sou proprietária de uma loja de café e ficaria brava com vocês ao ver fotos do meu estabelecimento com comentáios deste estilo. Não conheço os donos do restaurante, pessoalmente, mas já vi a Chef em diversas matérias de revistas e jornais. Uma pesquisadora renomada. Eu frequento mais o almoço executivo e posso dizer de boca cheia que é bem servido. Como o tutu à mineira, a ripa de costelinha e mesmo os pf são maravilhosos, prefiro o nordestino. Eu acho que vocês pegaram pesado neste comentário. Sei que temos gdes dificuldades de comunicação em relação ao comércio interno no Brasil, eu mesma já tentei fornecedores, mas o frete é muito caro encarecendo os produtos e até mesmo comprometendo a qualidade dependendo do transporte. Por isso decidi abrir meu café, simples e menos trabalhoso.
Eu almoço no Tordesilhas com o meu filho de 13 anos e ele adora, como vocês disseram, é opinião pessoal. O que eu quero dizer com tudo isso é que eles reformaram o rest.... foram muito felizes nessa parte e as novidades do cardápios são excelentíssimas, vale a pena conferir. Acho que vocês poderíam até retornar lá um dia, por exemplo, num almoço executivo, oq ue vocês acham? É mais em conta, tem uma sugestão econômica que deve caber no bolso de vocês que tem o maior trabalho para publicarem críticas. E realmente, concordo com a patrícia, não é à toa que ele têm tantos prêmios, principalmente, da revista GULA.
Conclusão, merecem mais uma visita. Vocês foram infelizes, talvez dia errado, hora errada...
E cuidado com difamação por imagem... já sofri por isso....
Repitam a visita.
Falo como cliente e dona de um estabelecimento.
obrigada,
Lúcia
Sou eu de novo.
ResponderExcluirUma coisa que eu queria deixar claro aqui tb, é que li outros comentário e vocês falam de todos... é a intensão do blog. Mas gente, cuidado hein....
Não façam isso com o meu café.... rsrsrsrsrrs
Ps: Vocês poderiam sim vistitar de novo o Tordesilhas e quem sabe um dia meu café....
Só não falo o nome para não me comprometer.
Opinião pessoal divilgada, não é tão simples assim.
Abraços
Olá, Lúcia.
ResponderExcluirLegal você registrar que gosta do Tordesilhas e sugerir uma nova visita. Atualmente nossos trabalhos não nos permitem o deslocamento até lá para almoçar durante a semana, mas quem sabe futuramente a gente consiga.
O que queremos aqui é trocar idéias mesmo, e isso quer dizer que quando fazemos uma crítica negativa não estamos dizendo para as pessoas deixarem de freqüentar determinado local. Pelo contrário, queremos que elas escrevam pra registrar suas opiniões, principalmente quando discordam de nós. E existem várias formas de fazer isso! (aqui já vimos pelo menos duas)
Você é dona de um estabelecimento e nós, clientes de vários deles. É natural que tenhamos visões diferentes. No nosso caso, o que fazemos é procurar bons lugares para comer e beber, e depois registramos aqui. Não saímos de casa pensando no que teremos de elementos para falar mal (até porque sempre pagamos a conta e procuramos gastar bem nosso escasso dinheiro). O critério de publicação é bem simples: desde que começamos o blog, escrevemos sobre todos os lugares visitados, independentemente de termos gostado ou não.
Sinceramente não acreditamos que pegamos pesado em relação ao Tordesilhas. Não dissemos que o restaurante é uma porcaria e muito menos quisemos mostrar isso. Inclusive elogiamos as sobremesas, a entrada e a bebida. As críticas negativas refletem nosso desapontamento com os pratos principais, com a ausência de determinados ingredientes brasileiros e com o fato de algumas opções do cardápio estarem indisponíveis. As brincadeiras e as hipérboles são características da linguagem de um blog. Seria muito chato para qualquer um entrar aqui e encontrar textos sisudos e rebuscados, não acha? Lembro que os exageros acontecem para os dois lados: dissemos, por exemplo, que uma das sobremesas combina com “maestria” o doce, o azedo e o amargo. Só que de elogios ninguém costuma reclamar e nem questionar a capacidade dos autores.
Não cometemos nenhuma difamação aqui. Quanto às imagens, o que registramos pode ser visto por qualquer cliente que vá ao estabelecimento comentado. No caso específico do Tordesilhas, as fotos simplesmente mostram que o restaurante tem um agradável ambiente e que os pratos têm boa apresentação (visual).
Qualquer dia podemos ir ao seu Café, sim. Isso se já não tivermos ido, já que conhecemos muitos e muitos estabelecimentos desde bem antes do blog existir. Aliás, tivemos a idéia de fazer o blog justamente por isso. Sabe quando um amigo conta empolgado do barzinho que foi, outro fala do restaurante que acabou de inaugurar? E você fica pensando: “conheço todos esses lugares”! Era isso o que acontecia com a gente.
Bom, se formos ao seu Café, saiba que faremos aqui registros fiéis às impressões que tivermos. Caso surjam críticas negativas, espero que você entenda que elas refletem insatisfações de dois clientes. E que, por isso, podem dar um direcionamento para que o estabelecimento se aprimore.
Abraços.
Caramba, que discussão tão alarmante. Os restaurantes, os hotéis, as pousadas, as companhias aéreas, tiveram a vida toda o monopólio da informação através de revistas, programas de tv, jornalistas de viagens e outras publicações do setor. Agora que chegam os blogueros dando suas opiniões independentes, a única resposta é aquel "cuidado com difamação por imagem". O português não é minha língua nativa, mas encontro no Houaiss que difamação é "imputação ofensiva de fato(s) que atenta(m) contra a honra e a reputação de alguém, com a intenção de torná-lo passível de descrédito na opinião pública". O único "fato" que aparece no blog é uma fotografia (acredito que não foi manipulada no Photoshop) do prato que foi servido e pelo qual o Fernando e a Débora pagaram. Como é que funciona a difamação? Falar bem, pode; falar mal, não pode?
ResponderExcluirAcredito que no Brasil exista a liberdade de expressão. Se os autores do texto não gostaram do prato, não estão obrigados a falar que gostaram. Você pode ou não concordar com eles, é o seu direito.
Fora isso, para os que já cansamos de Quatro Rodas, Vejinhas, Viagem & Turismo e outras fontes dessinteresadas desta vida, este blog (aliás, alguém não viu o título? "Brincando de chef", gente!) é uma brisa de ar fresco.
Concordem ou discordem com argumentos, mas não ameaçem a liberdade de expressão. Especialmente quando não há absolutamente nada de calunioso no texto publicado aqui.
Tony,
ResponderExcluirObrigado mais uma vez pelos elogios ao blog. Realmente o texto expressa apenas o nosso descontentamento com alguns pratos que provamos. Se eu fosse dono de um estabelecimento, adoraria saber disso pois a crítica me dá oportunidade de corrigir falhas e evitar que mais gente saia desapontada. Concorda?
Abraços,
Fernando
Prezados "colunistas", sou cliente do restaurante Tordesilhas há bastante tempo. Creio que, como frequentador, gostaria de registrar uma opinião, quem sabe,considerando uma média relativa a todas as vezes em que provei dos produtos e serviços desse local. Minha percepção geral de todas as visitas feitas é que o restaurante oferece o que se propõe, com demonstrações de cortesia no atendimento, excelente qualidade dos pratos e quantidades mais do que suficientes para o apreciador que quer disfrutar de um momento prazeroso, mas que não espera que uma única refeição possa valer o almoço e o jantar do dia. Para essa finalidade existem os rodízios de pizzas e as churrascarias a preços bem acessíveis. Os comentários que li não refletem a realidade, em absoluto. Considero, ainda, que tais afirmações, leigas e irresponsáveis, podem de fato comprometer um estabelecimento que certamente tomou anos de trabalho e projetos, envolvendo profissionais e funcionários que lá desempenham suas funções e acabam sendo vítimas, atingidos por comentários inconsequentes de leigos que visitam o local uma única vez. Depois, saem disparando na web críticas comprometedoras. Os textos, do ponto de vista "estilo de escrita jornalística", são superficiais, parecendo querer imitar sites com conteúdo gastronômico. Entendo que os jovens escritores não estão pensando em sair do anonimato para o sucesso no mundo da culinária atirando para todo lado, tudo em prol da autopromoção.
ResponderExcluirCarlos Ferreira
Carlos,
ResponderExcluirQuando fomos ao Tordesilhas não esperávamos que a refeição valesse por almoço e jantar, mas também não dispensamos boas churrascarias e pizzarias, pode ter certeza.
Não buscamos auto-promoção, somos profissionais estabelecidos nas áreas em que atuamos (que nada têm a ver com gastronomia) e fazemos o blog por hobby. Caso queisessemos nos promover, certamente optaríamos pelo caminho mais curto: o de dizer que tudo é lindo, agradável,saboroso...
Também não imitamos sites ou qualquer outra publicação gastronômica, basta uma leitura crítica do blog para observar isso.
Repare que você comentou considerar um erro julgar um restaurante por uma única visita, mas não deixou de julgar os autores do blog a partir de um único texto...
Outras pessoas escreveram aqui sobre as qualidades do Tordesilhas, o que mostra que o restaurante passou muito longe de sofrer algum impacto pela opinião de dois "jovens leigos". Pelo contrário, vimos que a casa possui fãs fervorosos.
Nosso texto não pretende mostrar que essas pessoas estão erradas. Ele mostra apenas que naquele dia (aliás, faz tempo...) o almoço dos dois "jovens leigos" poderia ter sido melhor.
Fernando e Débora
Que pena que a experiência de vocês não foi legal, e imagino que os comentaristas ensandecidos [menos, gente!] tenham cimentado de vez uma antipatia pelo restaurante, infelizmente. Eu fui ao Tordesilhas algumas vezes e sempre saí de lá feliz e nhami-nhami.
ResponderExcluirMuito legal o blog. Muito legais vocês.
Escarola,
ResponderExcluirLegal você ter compreendido. Foi só uma experiência que para nós poderia ter sido melhor, mais nada. E aqui a gente registra nossas experiências exatamente como as percebemos. Discordar é algo tão comum! Pena que alguns insistam em tentar desqualificar quem pensa diferente.
Bom saber que gosta do blog!
Abs,
Fernando e Débora
Amantes da culinária, concordo com a crítica, ainda que despretensiosa e amadora (como, aliás, os donos do blog nunca disseram o contrário) feita pelos donos do blog com relação ao restaurante Tordesilhas. Frequento esse local desde que morava no prédio da frente. Logo, já fui várias vezes. Posso dizer que, infelizmente, já foi melhor. O serviço continua bom, o ambiente também, mas, de fato, os pratos não são mais apetitosos como antigamente. Não só pela quantidade, mas tb pela variedade e "algo mais" que falta, sem contar na súbita elevação de preços dos pratos. Aliás, para aqueles que gostam de prêmios de revitas, etc, lembro que há dois anos ele perdeu o prêmio de melhor restaurante brasileiro na Vejinha para o "brasil a gosto". No entanto, o que mais me chamou a atenção na opinião dos demais leitores, foi o ataque aos donos do blog pela crítica feita ao restaurante. Gosto desse blog pq ele é feito por consumidores e não por especialistas. Portanto, a opinião deles talvez seja muito parecida com os demais consumidores. Desnecessário falar das inúmeras influências que os "especialistas" sofrem para falar bem de determinados restaurantes. Sem falar que me parece que os donos do blog tem personalidade suficiente para emitirem suas próprias opiniões e não seguirem o que os "especialistas" acham. Portanto, concordando ou não com eles, defendo a liberdade dos mesmos emitirem suas opiniões pessoais que, longe de difamarem alguém ou algum lugar, simplesmente relatam um experiência pessoal e, principalmente, honesta. Parabéns!
ResponderExcluirAbs,
DMS,
ResponderExcluirAgradecemos muito pelos elogios à proposta do blog. Realmente quando estivemos no restaurante, esperávamos por esse "algo mais", que infelizmente não veio.
Como você bem disse, nossas opiniões refletem experiências de consumo e nada mais. Também ficamos surpresos com alguns comentários irritados, mas isso faz parte!
Obrigado pela mensagem e sinta-se à vontade para expressar sua opinião por aqui, seja ela qual for.
Abraços,
Fernando e Débora
Vixe! Visitamos o Tordesilhas e AMAMOS! Não vemos a ohra de retornar...
ResponderExcluirPedimos barreado, único prato para duas pessoas disponível na época. Um colosso em tamanho, sabor, riqueza e "brasilidade".
Que pena isso, gente. Mas acho que foi um dia ruim...