30 de jan. de 2008

Destemperados em Punta


Os Destemperados Diogo e Diego lançaram no final do ano passado um guia impresso com 25 indicações de bares, restaurantes e afins em Punta del Este. A cada página do Guia Punta Verano ‘08 são listados os 10 motivos pelos quais, na opinião da dupla gaúcha, o local citado merece uma visita. Tudo acompanhado do endereço completo e da média de preço por pessoa. No final ainda tem um “bônus track” com o endereço de mais 15 locais que eles pretendem visitar.

Com belo visual e um formato compacto (fácil de carregar), o guia do balneário uruguaio é distribuído gratuitamente. Aqui em São Paulo, pode ser retirado nos restaurantes Carlota e Mestiço. Clique aqui para ver locais em Punta e no Rio Grande do Sul onde o guia também é encontrado.
Os próximos projetos dos Destemperados são um guia de Porto Alegre e outro da Serra Gaúcha.
Sorte aos guris!

27 de jan. de 2008

A casa do Brigadeiro

Quando a Nina e o Marcel nos convidaram para um café, ficamos bastante animados por saber que, além de passar algumas horas em companhia agradável, ainda teríamos uma boa oportunidade para degustar a bebida com quem aprecia e entende do assunto.
Mas depois de definirmos o local do nosso encontro, desconfiamos que o café não viria em primeiro plano, pelo menos para mim. Afinal, impossível lembrar dele depois de olhar a vitrine da Brigadeiro Doceria e Café. Eram tantas opções saborosas que a decisão não foi fácil.


Chegamos à conclusão de que o melhor seria escolher vários doces para que todos experimentassem um pouco de cada.
Começamos pelo carro-chefe da casa, o brigadeiro (R$ 3), também encontrado em versões pouco convencionais como a de pistache (R$ 3), que nos surpreendeu pela cremosidade e por ser feito com a própria semente triturada, sem gosto de essência.

Depois vieram os bolos, todos cobrados conforme o peso de cada pedaço. O de mousse de chocolate com avelã (R$ 4,80) foi sugestão do Fernando, que acertou em cheio, já que a mousse leve e o açúcar na medida garantiram um sabor bem equilibrado.

A Nina escolheu o melhor bolo de milho (R$ 2,50) que eu já comi. A massa era cremosa e o açúcar polvilhado deu um toque bem especial.

Eu fiquei com o bolo surpresa (R$ 2,80): massa branca – igual à de bem-casado – recheada com brigadeiro tradicional, brigadeiro branco e farofa crocante. Uma delícia para as pessoas que, como eu, gostam de bolos bastante açucarados.

O Marcel foi de sorvete, ou melhor, de sorbet de tangerina (R$ 4) e de limão com manjericão (R$ 4). Este último era tão aromático e exótico que fez um tremendo sucesso.

Para não fugir totalmente da idéia inicial de degustar café, pedimos dois espressos puros da marca Suplicy, além de um espresso com Baileys.

Gostamos da bebida, mas depois de tanto açúcar é melhor falar sobre ela em outra ocasião pois, certamente, seu sabor característico foi alterado depois que começamos a provar os doces.
Mas não foram apenas os doces caprichados e o bom papo os responsáveis pela tarde gostosa que passamos.

A ambientação do local merece destaque por ser simples, e muito aconchegante, principalmente a parte superior que tem como proposta simular os cômodos de uma casa.

E para deixar os clientes ainda mais à vontade, plantas e animais de estimação, como pássaros, tartarugas, peixes e coelhos deixam a atmosfera mais intimista.


Sem dúvida fizemos uma ótima escolha e as horas que passamos ali só não foram melhores por culpa do verão gelado e chuvoso que anda fazendo aqui em Sampa. E para espantar o frio, nada melhor que um chá para acompanhar as bolachinhas caprichadas de chocolate com pistache e de matcha (chá verde em pó) que a Nina preparou com muito carinho para nós.

Sugestão do chef:todos os móveis e objetos que decoram a Brigadeiro estão à venda. É possível levar pra casa desde o sofá florido até o porta-sacolas de plástico em formato de peru!


Mas é bom dizer que, apesar de estarem expostos em uma doceria, os preços cobrados por esses itens são bem salgados.

Brigadeiro Doceria e Café: Rua Padre Carvalho, 91 – Pinheiros – São Paulo – Tel.: (11) 3813-6656

20 de jan. de 2008

De volta ao Celeiro da Granja

Conhecemos a Eco-Emília e o Marc no jantar que reuniu o pessoal do VnV e lá mesmo já agendamos um almoço para que eles também conhecessem o Tony e a Cecília, que, como já deu para perceber, tornaram-se nossos amigos.
A idéia inicial era um restaurante chinês que estava fechado por conta das férias de janeiro. Meio em cima da hora mudamos de plano e decidimos ir ao Celeiro da Granja, até então conhecido apenas por mim e pelo Fernando.
Como há pouco tempo fizemos um post de lá, não tínhamos a intenção de escrever novamente sobre o local. Mas quando chegamos soubemos que o cardápio trazia uma novidade: rodízio de peixes (R$ 28 por pessoa). Achamos interessante e resolvemos conferir.

O rodízio começou com salada, cuscuz, arroz, pirão e um caldinho de peixe levemente apimentado.

Depois nos esbaldamos com peixes bem saborosos, grelhados na churrasqueira.


Provamos lombo e posta de filhote, tainha, tambaqui, piapara e anchova. Nota dez com louvor para a posta de filhote.
Mas nem todos da mesa escolheram o rodízio. Alguns preferiram a Parrilla 606, com 950 g de carne que trazia bife de chorizo, lingüiça toscana, vacio e cebola grelhada.


E para finalizar o dia repleto de histórias de viagens, panqueca com doce leite e sorvete de creme (R$6) – derretido porque a chuva forte resultou em falta de energia elétrica –, salada de frutas também com sorvete de creme (R$ 5) e cheesecake de cajá (R$ 8).





E claro que depois de comida e companhia boas, não vamos suprimir o encontro no restaurante chinês...

Sugestão do chefe: o deck é a parte mais bonita e agradável do lugar. Por isso prefira visitar o Celeiro da Granja num dia em que não esteja chovendo, pra que você possa escolher uma mesa na parte externa e desfrutar dessa vista.

Mas devo dizer que mesmo com muita chuva e com a paisagem da foto abaixo, o ambiente agradou bastante.

Celeiro da Granja: Av. São Camilo, 2829 – Granja Viana – São Paulo – SP – saída pelo Km 22,8 da Raposo Tavares – Tel: (11) 4169-5370

13 de jan. de 2008

Fast food dos cafés

Em dezembro de 2006 a primeira loja da Starbucks Coffee foi inaugurada no Shopping Morumbi, aqui em São Paulo. Logo na primeira semana fomos conhecer o café da marca tão famosa, mas a fila quase quilométrica nos desanimou. Espera aí, fila numa cafeteria? Será que essa era a tal adaptação feita ao gosto dos brasileiros? Bom, seja lá como for, aí estava mais um motivo para conferir o sucesso da Starbucks.
Em meados de 2007, já com as filas um pouco menores, voltamos para conhecer a loja. Achamos curioso o funcionamento do estabelecimento, bem diferente das cafeterias brasileiras. Primeiro porque não existe garçom e nem cardápio impresso. O pedido é feito direto no balcão, mais ou menos como se estivéssemos em alguma lanchonete fast food.
Pelo fato de não conhecermos os produtos, sentimos dificuldade na hora de escolher rapidamente o que queríamos beber, já que as opções ficam escritas em letras pequenas atrás do balcão. Como a fila aumentava, resolvemos não pensar muito e fomos de café do dia (R$ 3,80 o tamanho pequeno), pensando que se tratasse de um espresso tradicional. Para acompanhar, brownie de café espresso (R$ 5) e blueberry muffin (R$ 6), os doces que mais chamaram nossa atenção entre os expostos na vitrine.


Depois de pagar, ficamos ao lado do caixa até que um atendente gritou o nome do Fernando, que foi retirar a bandeja com o nosso pedido. Aí estava a segunda diferença: o tamanho do copo – e não da xícara – de café.

Sabíamos que em alguns lugares fora do Brasil é assim, mas achávamos que aqui os copos grandes seriam mantidos apenas para as bebidas geladas.
O café do dia era feito com grãos de origem mexicana e me agradou bastante por ser leve e fraco, do jeito que eu prefiro. Essa característica é resultado do preparo no estilo americano, no qual o café espresso é misturado à água quente.
O Fernando também gostou muito do sabor, apesar de preferir cafés fortes e encorpados. Mas o que fez com que nos apaixonássemos pelo local foram as sobremesas, em especial o saboroso brownie.
Apesar de gostar de tudo, estávamos em dúvida se o Starbucks conseguiria manter o sucesso no Brasil, por ser bem diferente do modo como os brasileiros apreciam a bebida. A ambientação interna também nos pareceu um pouco fria, sem aquele clima aconchegante da maioria das cafeterias. Só que pelo visto a Starbucks veio pra ficar por aqui.
Hoje já são 9 lojas em São Paulo, sendo duas de rua e cinco dentro de shoppings, como a primeira das duas unidades inauguradas no Shopping Eldorado.


Sugestão do chef: recentemente conhecemos a filial da Alamenda Santos, onde experimentados o tradicional espresso doppio (R$ 2,80), também pouco encorpado e até meio aguado.


Lá também provamos o delicioso brownie de chocolate com doce de leite (R$ 5,50).

De todas as lojas que visitamos, essa é a mais agradável e espaçosa.



Starbucks Coffe: Alamenda Santos, 1054 – Jardins – São Paulo – SP. Tel: (11) 3285-2553
Morumbi Shopping: Av. Roque Petroni Jr., 1.089 – Morumbi. Piso superior – 234b. Tel.: 11-5181-2630
Shopping Eldorado: Av. Rebouças, 3.970 – Pinheiros. Térreo (2197-7421) e 1º piso (Tel.: 11-2197-6077)

7 de jan. de 2008

Réveillon Escandinavo

Como o trabalho nos manteve em São Paulo no fim de dezembro, celebramos a passagem de ano em um restaurante na companhia dos nossos amigos Tony e Cecília.
Para escolher o local, utilizamos como critério o melhor custo-benefício, uma vez que nessa época os preços para a ceia de réveillon são altíssimos.
De todas as opções analisadas ficamos com um lugar, no mínimo, inusitado: o único restaurante especializado em comida escandinava da cidade.
O restaurante Svanen pertence ao Clube Escandinavo Nordlyset, fica em uma rua tranqüila do Campo Belo e, como manda a tradição nórdica, é um local bastante discreto. Mesmo no réveillon, nada de música.


A festa foi exclusivamente gastronômica, animada pelo smörgasbord, uma mesa de frios que os escandinavos servem apenas em ocasiões especiais.

Fomos orientados a começar degustando os peixes defumados e curtidos, entre eles salmão, truta, lula gigante, hadock e, claro, o arenque em diversas versões. Todos bem frescos e com sabor acentuado.

Caviar, queijos, pães e uma ótima salada com camarão completavam a primeira parte da mesa, que agradou bastante a todos nós.
Do outro lado, destaque para as entradas preparadas com carne. Almôndegas, embutidos suecos e patê de fígado eram só algumas das iguarias que também fizeram sucesso.

A mistura de sabores do buffet típico estava tão agradável que demoramos bastante para chegar nos pratos quentes. Nesse quesito, o cardápio incluía pernil de carneiro com molho de menta, filet mignon ao molho de shitake, lombo e bacalhau ao forno.

Na hora das sobremesas, uma leve decepção. As mousses de chocolate e maracujá lembravam mais uma gelatina. O jeito foi partir para a ótima torta de maçã, bem acompanhada pela taça de espumante, incluída nos R$ 90 cobrados por pessoa.


Sugestão do chef: além de um cardápio diferenciado, outro ponto positivo do Svanen é o excelente atendimento. Entre os restaurantes que pesquisamos, foi o único que não exigiu pagamento antecipado para confirmar a reserva. E, durante o jantar, todas as nossas dúvidas sobre os pratos típicos foram esclarecidas.

Svanen Scandinavian Food: R. Morais de Barros, 1009 – Campo Belo – São Paulo – SP – tel.: (11) 5041-9883

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