Eleita detentora do melhor churrasco de São Paulo pela Veja, Gula, entre outras, e sempre muito bem cotada no meio gourmet, a Fogo de Chão tem como proposta a fidelidade ao autêntico churrasco gaúcho. Com cinco unidades no Brasil e oito nos Estados Unidos, a churrascaria agrada muito aos turistas estrangeiros, especialmente os da terra do Tio San.
A decoração é exuberante (inclusive com carpete no chão, coisa que nunca tínhamos visto em outros restaurantes!), os garçons vestem trajes típicos e há uma imensa adega cercando toda a área do salão principal.
Por R$ 65, o rodízio oferece picanha, bife ancho, fraldinha e diversos outros cortes nobres. A carne é gostosa, mas nada de espetacular. Achamos, inclusive, que em alguns cortes faltava sal.
A mesa de saladas é básica, apenas um pouco mais “arrumadinha”, o que a faz parecer luxuosa.
A caipirinha, bebida mais apreciada pelos “gringos”, é servida em copo pequeno e sua versão com saquê sai pela bagatela de R$ 19.
Um fato curioso foi prestar um pouco de atenção nas pessoas presentes e ver que a grande maioria parecia estar uniformizada: vestidos e jóias para as mulheres; calça, camisa (ou pólo) e mocacim para os homens. Em seus pratos também não se via a tradicional fartura da comida brasileira.
O almoço foi bom, mas já comi em churrascarias mais simples, inclusive na região Sul, com preços muito menores e qualidade igual ou superior a apresentada pela Fogo de Chão.
Mas não pense você que tivemos um almoço indigesto, ao contrário, ele foi muito divertido! É que logo na chegada à churrascaria, o Fernando não conseguiu disfarçar a ansiedade de finalmente estar ali e “causou” (como ele mesmo costuma dizer”) uma cena muito engraçada, um verdadeiro “mico”, usando a linguagem popular. No saguão de entrada há uma mesa com alguns sofás e em um deles estavam sentadas duas moças, que petiscavam castanhas servidas especialmente para elas. Quando o Fernando entrou, a primeira coisa que fez, antes mesmo de cumprimentar o garçom, foi ir direto ao pote de castanhas para pegar algumas. Gentil, como sempre, ainda fez questão de me oferecer! Foi aí que os elegantes e refinados garçons da churrascaria caíram no riso, mas nem assim o ladrão de castanhas percebeu o motivo de tamanha alegria.
Isso me rendeu uma ótima história para contar pros netos, além da oportunidade de rir durante o almoço um tanto quanto sem sal.
Na hora de ir embora, a conta chegou com duas drágeas de chocolate de menta. Na saída, um daqueles garçons risonhos trouxe um punhado dessas drágeas e entregou para o Fernando. Acho que essa foi a forma que ele encontrou de evitar mais um furto e precisar chamar os seguranças...
E aí que tudo isso me lembrou aquele comercial da Master Card: caipirinha de saquê, R$ 19. Rodízio por pessoa, R$ 65. Causar dentro da churrascaria preferida da elite paulistana, não tem preço!
Sugestão do chef: Termine com a Homenagem ao Porto, um delicioso mousse de chocolate crocante com recheio de vinho do Porto e molho nougat. A sobremesa vem coberta de pó de ouro e acompanhada de uma taça de vinho do Porto.
Fogo de chão: Av. dos Bandeirantes, 538 – Brooklin – São Paulo – SP – Tel: (11) 5505-0791 – Site: www.fogodechao.com.br
Jardineira Grill, quase em frente, é muito mais pelo mesmo preço.
ResponderExcluirNão fico com vontade de voltar ao Fogo de Chão. Achei decepcionante.
Jardineira Grill, quase em frente, é muito mais pelo mesmo preço.
ResponderExcluirNão fico com vontade de voltar ao Fogo de Chão. Achei decepcionante.
Não duvidamos, Jorge. Deveríamos é ter ido direto pra lá, isso sim.
ResponderExcluirabs.
Vocês sacramentaram uma opinião que vinha se formando.
ResponderExcluirApós ler alguns comentários, e conversar com pessoas que já foram. O meu desejo de conhecer a Fogo vai ser, em muito, postergado. Eu já sabia, e até aceitava, a proposta do buffet, a estrela do restaurante é a carne e o buffet deve acompanhá-la com, somente, as opções mais adequadas ao churrasco "gaúcho".
Mas a questão custo/benefício, no que tange as carnes servidas me desanimou.
No meu aniversário vou tentar outra opção, talvez a Ponteio, lugar que eu fui algumas veze qdo garoto e tenho boas lembranças.
um abraço a vcs
alexandre