28 de set. de 2008

Clássico do Pacaembu

Essa lanchonete surgiu em 1968 e pertencia à rede Chico Hambúrguer. Mas foi só em 1975 que ganhou o nome que a tornou conhecida: Burdog. A unidade do bairro do Pacaembu agrada desde quem chega para um lanche rápido acompanhado de uma cerveja no balcão até famílias inteiras, que ocupam várias mesas do pequeno salão nos fins de semana.

Também é parada obrigatória para muitos torcedores corintianos em dia de jogo no vizinho estádio Paulo Machado de Carvalho.

Estivemos lá numa dessas tardes para comprovar a fama de servir bons hambúrgueres conquistada pela lanchonete. Começamos com um milk shake de chocolate com macadâmia (R$ 15,80). É bonzinho, mas ainda prefiro a versão só de chocolate.

Eu complementei um hambúrguer simples (R$ 10,80) com champignon e catupiry (R$ 5,50). Ficou muito bom, sem economia nenhuma nos complementos.

A Débora escolheu cheese burguer picanha com alface e molho tártaro (R$ 13,70). Praticamente um cheese salada, mas com um tempero bem diferente graças ao molho. Muito bom.

Antes de descermos a ladeira rumo ao estádio – para acompanhar mais um capítulo da operação-subida alvinegra –, pedimos uma sobremesa que leva banana na chapa com açúcar e canela, servida com duas bolas de sorvete de creme. Demorou para chegar, mas estava excelente.

O Burdog pode não ter – e realmente não tem – o melhor hambúrguer da cidade, mas é uma opção interessante para um lanche rápido. Sem falar que naquele sábado nos proporcionou um almoço bem mais agradável que o sonolento empate por 0 x 0 entre o meu Corinthians e o Criciúma.


Sugestão do chef: os moradores da zona sul também podem experimentar os lanches do Burdog sem se deslocar até o Pacaembu. É que a lanchonete conta com filiais no Brooklin e em Moema.

Burdog: Av. Dr. Arnaldo, 232 – São Paulo SP Tel.: (11) 3151-4849

15 de set. de 2008

Entrando numa fria

Quando visitamos o Lola Bistrot descobrimos que logo ali ao lado funciona o Ice Espaço, o bar de gelo que já estávamos nos programando para conhecer. Claro que não deixamos a oportunidade para outro dia e decidimos encarar.

O bar fica nos fundos do Artespaço, misto de loja de decoração e restaurante. Quem passa pelo local meio distraído mal consegue ver a pequena faixa que divulga a inusitada atração.
Para entrar no bar gelado, cuja temperatura varia entre -6ºC e -10ºC, é preciso vestir roupas térmicas (casaco com capuz, botas e luvas) que já estão inclusas nos R$ 30 cobrados por pessoa pelo ingresso.

Um drink feito com um destilado ou um suco também estão embutidos no valor. Aliás, bebidas são as únicas opções do cardápio, em especial as que levam vodka.

O espaço é bem pequeno, mas impressiona pela decoração futurista e, principalmente, porque absolutamente tudo é feito de gelo: paredes, mesa, balcão, bancos e até os copos!

Cada pessoa pode permanecer por 30 minutos lá dentro, tempo suficiente para aproveitar o ambiente sem virar pingüim.
Sem dúvida foi uma experiência bastante divertida. E a melhor parte é que sentimos bem menos frio do que imaginávamos.

Sugestão do chef: na entrada do Artespaço recebemos um cupom de desconto e pagamos R$ 27 pelo ingresso. Tente se informar sobre esse cupom quando você for lá.

Artespaço (Ice espaço): Rua Purpurina, 46 – Vila Madalena – São Paulo – SP. Tel.: (11) 3034-0529.

7 de set. de 2008

SPRW – Thai Gardens

Ainda durante a SPRW, fomos conhecer o restaurante Thai Gardens.
Aguardamos nossa mesa no térreo, local com apenas alguns sofás e um bar ao fundo. Mas quando começamos a subir a escada rumo ao salão principal ficamos boquiabertos com a decoração tailandesa. O lugar é deslumbrante!
Pena que por ser escuro nossas fotos não retratam com exatidão a beleza do ambiente.

Enquanto esperávamos nossos pedidos, resolvemos espiar os pratos do buffet. A apresentação nos agradou bastante e o perfume da comida abriu o apetite. Acreditamos que o menu especial da SPRW seria uma versão resumida do que vimos naquele espaço.
Tong Muan, rolinho primavera com abóbora, foi a entrada escolhida pelo Fernando.

Eu preferi Muan Dee, croquete de caranguejo e carne de porco servido com molho agridoce.

Ambos estavam gostosos, mas o rolinho primavera se destacou. Só achamos que a quantidade servida dos petiscos poderia ter sido um pouco mais generosa.
Cada um de nós já saiu de casa com a decisão tomada sobre o prato principal. O Fernando, que não costuma dispensar pratos que levam curry, ficou com o Nua Panang, filé mignon em tiras ao curry vermelho, amendoim e cubos de manga acompanhado pelo Thai Hom Mali (arroz branco perfumado). A combinação parecia muito boa, mas a carne estava meio dura.

Para mim, Kai Kratiam, salteado de tiras de frango no azeite com alho e cebola aromatizado com erva-cidreira, também servido com arroz perfumado.
O frango tinha pouquíssimo tempero e, por conseqüência, quase nenhum sabor. A apresentação do prato (aliás, de ambos pratos) estava tão simples que não combinava com a proposta do Thai Gardens.

As sobremesas amenizaram um pouco nossa decepção com os pratos principais.
O Pudim de Abóbora com Leite de Coco estava muito bom e com textura bem cremosa.

Já o Sagu com Raspas de Coco Natural no Leite de Coco (Thai Sagu) surpreendeu pelo preparo diferenciado e pelo sabor leve e exótico.

Sinceramente esperamos que na próxima edição da São Paulo Restaurant Week o Thai Gardens apresente pratos principais à altura dos preparados para quem optou por se servir no Buffet.

Sugestão do chef: o Buffet servido apenas no almoço chamou a nossa atenção pelo capricho e variedade dos pratos e sobremesas. Custa R$ 35 de segunda a sexta-feira e R$ 45 no sábado. Planejamos voltar ao Thai Gardens para experimentá-lo.

Thai Gardens: Avenida Nove De Julho, 5871 – Jardim Paulista – São Paulo – SP –Tel.: (11) 3073-1507 


1 de set. de 2008

SPRW – Cordel

Nossa melhor experiência na São Paulo Restaurant Week foi justamente no menos famoso dos restaurantes visitados. Ao chegarmos ao Cordel Restaurante e Bar, especializado em comida pernambucana, já gostamos do ambiente bem decorado e do atendimento atencioso. E a boa impressão foi mantida durante todo o almoço (R$ 25).

A melhor das duas opções de entrada foi, sem dúvida nenhuma, o creme de jerimum escolhido pela Débora. Sabor bem suave, sem exageros no creme de leite.

Apesar de mais básica, minha salada mandacaru também ajudou a abrir o apetite. Trazia mix de folhas, tomate e cubos crocantes de queijo coalho.

Nos pratos principais, usamos novamente a tática de fazer pedidos diferentes, para experimentar de tudo. O meu Ravióli recheado de Jerimum e Castanha de Caju estava simplesmente delicioso. Com destaque para o molho branco com carne seca. A combinação pode parecer enjoativa, mas eu aprovei sem restrições.

O Filé de Frango ao Molho de Acerola na cachaça, com arroz de abobrinha e castanha de caju torrada também estava muito bom, mesmo para a Débora que não é lá muito fã de frango grelhado. Ela, aliás, elogiou bastante a suavidade do molho. Com toda razão, diga-se de passagem.

Nessa hora já sabíamos que a experiência gastronômica tinha sido ótima, mesmo que as sobremesas decepcionassem. Para nossa sorte, porém, isso não aconteceu. Também adoramos os doces.
Eu escolhi aquela que talvez seja minha preferida entre as guloseimas típicas do Nordeste: bolo de rolo. Muito leve, desmanchando na boca – como deve ser.

A Débora também adorou sua torta morna de banana com sorvete de nata, cujo aroma era percebido por todos na mesa.

Pra resumir, o Cordel foi tudo aquilo que esperamos de um restaurante participante da SPRW. Mas que, infelizmente, nem sempre encontramos.

Sugestão do chef: a SPRW acabou no último domingo, mas a boa notícia é que o Cordel estendeu o cardápio promocional até o próximo dia 7 (domingo que vem).

Cordel Restaurante e Bar: Rua Aspicuelta, 471 – Vila Madalena – São Paulo – SP – Tel: (11) 3375-0471
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