3 de jul. de 2011

O blog agora tem casa própria!

A partir de agora, este blog passa a atender em novo endereço: www.brincandodechef.com.br.

No domínio próprio, teremos mais recursos para levar até vocês muita informação sobre gastronomia e viagens. Isso mesmo, as dicas turísticas, que apareciam aqui de vez em quando, serão bem mais frequentes por lá. E tudo isso com um layout totalmente renovado.

Então, não esqueça de atualizar nosso endereço em seu leitor RSS, na barra de favoritos, enfim... lembre-se sempre que agora estamos no www.brincandodechef.com.br.

Ah, estamos curiosos pra saber o que você achou das mudanças! Deixe seu comentário no novo endereço.

12 de jun. de 2011

Red Stripe, a cerveja da Jamaica

Reggae a Jamaica exporta para o mundo todo há quase cinco décadas. Desde que Bob Marley colocou a ilha com menos de três milhões de habitantes no mapa mundi da boa música, não é difícil achar por aqui discos, livros e diversos outros artigos que remetem à cultura desse simpático país banhado pelo mar do Caribe. Agora, cerveja jamaicana nunca tínhamos encontrado! Até vermos no quisosque da Laus Beer uma garrafinha diferente, com rótulo branco e faixa vermelha na diagonal. Era a Red Stripe, a cerveja de baixa fermentação (lager) mais famosa da Jamaica, produzida desde 1928.

A cor é bem clara e o aroma lembra o das cervejas industriais do Brasil, o que evidentemente não é um elogio. No paladar, tem um amargor bem discreto no começo, até revelar um gostinho meio adocicado depois – no after tasting. É uma cerveja bem leve, pra beber sem grandes pretensões num dia de calor. Na nossa opinião, inclusive, lembra um pouco o chope Brahma. Com a desvantagem de ser bem mais cara, já que pagamos R$ 11,90.

Sugestão do chef: os quiosques da Laus Beer estão no Shopping Market Place, em São Paulo e no Iguatemi de Campinas e de Alphaville. De terça a sexta outra loja fica aberta ao público na Rua Fernandes Moreira, 384, no bairro da Chácara Santo Antônio, zona sul de São Paulo. O espaço também pode receber eventos às segundas.

Red Stripe: essa cerveja é fabricada pela Desnoes & Geddes, empresa que tem hoje a Diageo como sócia majoritária. O produto é distribuído pela Importbeer.

6 de jun. de 2011

Nove bombons da Vila Chocolat

Finalmente provamos os bombons da Vila Chocolat, feitos com matéria-prima belga, a maioria a partir de um blend de chocolate amargo e ao leite, segundo nos informou uma funcionária. Trouxemos pra casa uma caixa com 9 unidades, vendida por R$ 34. Quer saber o que achamos? Adoramos alguns e não percebemos nada de especial em outros. Melhor explicar isso, né?

Então vamos lá! A versão com chocolate amargo (70% cacau), sem nenhum recheio, é bem boa. Isso atesta a qualidade do produto utilizado.
Já entre os recheados, a aprovação não foi unânime. Pra começar pela parte boa, vale dizer que o bombom de champagne é simplesmente delicioso, nos arrependemos de não ter pedido mais. Assim como o de cereja amarena, fruta com um gostinho ácido que combina bem com o sabor doce do chocolate. Muito bom também o bombom de frutas vermelhas e o de marshmallow, ambos recheados com fartura.
As decepções foram três: cupuaçu, damasco e, principalmente, o de vinho do Porto. Em todos, o problema foi a ausência de recheios com sabor marcante, esperávamos mais.
A caixa continha também uma bombom de chocolate branco com cookies. Esse nós achamos razoável, nada além disso.

Sugestão do chef: a Vila já comercializa uma série de itens para o Dia dos Namorados, a exemplo de caixas com Chandon baby, taças e chocolatinhos em formato de rolha. Tem também um vasinho comestível (feito de chocolate, lógico) e repleto de bombons, além de uma caixa com duas faces que somam 1 metro de chocolate!

Vila Chocolat: Rua Cunha Gago, 836– Pinheiros – São Paulo – SP – Tel.: (11) 3863-2209 e Shopping Iguatemi Alphaville – Piso Xingu – Barueri – SP – Tel.: (11) 4209-1559

31 de mai. de 2011

Degustação de cervejas no Bierboxx

A convite do pessoal do Kekanto, site com dicas de estabelecimentos e serviços indicados pelos próprios consumidores, estivemos em uma degustação de cervejas realizada na noite de sexta no Bierboxx.
Conduzido pelo beer sommelier Leandro Viu, o evento começou com a apresentação de diferentes tipos de malte e lúpulo, além de explicações sobre os estilos de cerveja e as etapas da produção.

Na sequência, nossos copos foram preenchidos pela A. K. Damm, feita em Barcelona a partir de uma receita da região da Alsácia. Parece que desembarcou no Brasil em 2009, mas confesso que é uma novidade pra mim. É uma cerveja leve, dessas pra beber a noite toda. Não espere amargor nem aromas complexos. Estamos falando de uma cerveja que certamente cai bem num dia quente, acompanhada de umas tapas espanholas – ou então de uns amendoins mesmo! A Espanha pode não ter uma grande tradição cervejeira, mas gostei muito de conhecer essa marca. Detalhe curioso é o rótulo, tão simples que, depois de molhado, não parava mais no lugar!

A noite prosseguiu com a versão Pale Ale da mineira Backer, nossa velha conhecida. A tonalidade âmbar dá um belo visual para essa bebida, cujo amargor típico do estilo aparece aos poucos, timidamente. Até, no final, dominar a cena.

Nem tínhamos bebido tanto, mas começamos a sentir um certo calor logo na 3ª etapa da degustação. Culpa dos 7,3% de graduação alcoólica da Erdinger Pikantus, do estilo weizenbock.

Mudando dos biergartens da Alemanha para os pubs ingleses, hora de provar a Greene King IPA. No paladar, amplo destaque para o lúpulo, o que significa bastante amargor, mas também uma notas herbais. Na minha modesta opinião, deve frequentar a mesa de quem começa a desbravar o universo das cervejas especiais. Digo isso porque é muito fácil perceber nela sabores completamente inusitados para os padrões das cervejas industriais brasileiras. Faça o teste e depois me diga se não dá pra sentir, por exemplo, um certo gosto de eucalipto! Como curiosidade, vale dizer que alguns entendidos no assunto não consideram a Greene King uma legítima representante do estilo India Pale Ale (IPA), por conter menos álcool e lúpulo do que o padrão do estilo, criado para chegar até os soldados ingleses enviados para a colonização da Índia.

Quem não costuma se importar muito com padrões são os americanos. Como explicou o Leandro Viu, são originárias dos EUA algumas das cervejas mais ousadas disponíveis no mercado. No mesmo país que manda pra todos os cantos a horrível Budweiser, há centenas de louras, morenas e ruivas artesanais e mais de 500 mil pessoas produzindo sua própria cerveja. A Flying Dog eu conheci no ano passado, atraído pelos rótulos divertidos. Na sexta provamos uma das primeiras da marca a chegar aqui, a Raging Bitch, cerveja muito alcoólica (8,3%, quase um vinho!) e lotada de lúpulo. A Débora – bem como as demais mulheres presentes – torceu o nariz para o líquido extremamente amargo. Sobrou pra mim beber os dois copos e me despedir de uma cerveja que deixou de ser importada para o Brasil.

Finalizamos com a sempre boa Colorado Demoiselle, aquela com adição de café. Ótima escolha para não esquecermos que há no Brasil gente fazendo cervejas comparáveis a algumas das melhores do mundo.

Depois de aprender bastante sobre boas cervejas, assunto sobre o qual gostamos de escrever neste blog desde 2007, fomos convidados pela equipe do Kecanto para um happy hour junto de outros blogueiros lá presentes. Além do papo, a ocasião foi boa para provarmos alguns petiscos servidos no Bierboxx.
Na bandeja de Pasteizinhos Mistos (8 unidades por R$ 21), nosso preferido foi o de queijo com ervas.

As Iscas de Tilápia em crosta de polenta vieram crocantes e sequinhas, uma boa pedida (R$ 25).

Já as Polpetas de carne moída com catupiry e azeitonas (R$ 25 a porção com 6) vieram um pouco encharcadas, o que destoou do bom recheio.

Excelente mesmo estavam as Bruschetas, perdi a conta de quantas comi!

Na hora das sobremesas, fomos direto nas opções com cerveja na receita. O Brownie de Chocolate com Brow Ale veio acompanhado do bom sorvete da Diletto.

Mas o destaque foi o Pudim de Leite Condensado com cerveja Stout. Simples porém com equílibrio total entre doce e amargo.


Sugestão do chef: o Bierboxx é um misto de bar, loja e "escola" de cerveja. Promove todos os meses diversos cursos para quem deseja aprender mais sobre a bebida e até fazer a sua em casa. A próxima aula acontece no sábado (04/06).

Bierboxx: R. Fradique Coutinho, 842 - Pinheiros - São Paulo - tel.: (11) 3805-0151
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