24 de jul. de 2008

Cervejas artesanais em novo endereço

O Bar Anhanguera trocou a Vila Romana por um ambiente mais espaçoso na Vila Madalena.

Levou o bom gosto da decoração e, claro, a excelente carta de cervejas brasileiras, sua marca registrada.

Estivemos lá no dia da inauguração, semana passada. Os clientes do endereço antigo ganharam dois chopes como cortesia naquela noite. Começamos pelo Eisenbahn Pilsen, que estava bem acima da média. Explico: as cervejas engarrafadas são deliciosas, mas nunca fui fã do chope da marca.

Melhor ainda estava o chope München da micro-cervejaria Bamberg, da cidade de Votorantin. Encorpado e com um leve amargor. Excelente.

Para matar a fome, dividimos um sanduíche Arcabuz (R$ 15,70), que sempre pedíamos no endereço antigo.

E novamente a baguete recheada de hambúrguer de picanha, maionese, queijo derretido, rúcula e tomate seco estava ótima.

Também provamos tapiocas em três versões de recheio: queijo coalho com carne seca, catupiry com mussarela e queijo coalho com coco. O nome da porção é Domingos Barbosa e sai por R$ 21. Não se compara ao sanduíche, mas estava muito boa.

Ficamos um bom tempo por lá olhando o movimento do quarteirão mais agitado da Vila Madalena – e que em breve se transformará em um boulevard. Ainda dividimos uma Colorado Indica (R$ 16,50), uma das preferidas da Débora.
Fechamos com a sobremesa Tietê: banana flambada com cachaça, calda de rapadura e sorvete de creme (R$ 11,30). É deliciosa, mas naquela noite foi pura gulodice nossa.

Sugestão do chef: é quase impossível ir ao Anhanguera e não provar pelo menos uma cerveja. E como o bafômetro anda a solta pelas ruas do bairro, o jeito é encarar um táxi. Pelo menos o ponto fica bem em frente ao bar. Agora, bem que as corridas de táxi em São Paulo poderiam sair mais em conta...

Bar Anhanguera:
Rua Aspicuelta, 595 – Vila Madalena – São Paulo – SP – Tel: (11) 3031-2888

18 de jul. de 2008

Sobre o blog

Desde fevereiro de 2008, quando o blog completou seu primeiro ano, achamos que seria importante explicar a "política" do Brincando de Chef.
O blog foi idealizado por duas pessoas que gostam de comer e beber bem e que, depois de serem consultadas inúmeras vezes por amigos ávidos por dicas de bares e restaurantes, resolveram compartilhar suas visitas a esses estabelecimentos com um número maior de pessoas.
Nós, Débora e Fernando, autores do blog, não somos especializados em nada que se refere à gastronomia, porém ela é uma das nossas grandes paixões.
O trabalho que realizamos é despretensioso, feito por hobby. Nossos textos relatam experiências de consumo e, portanto, refletem opiniões pessoais. Não recebemos absolutamente nada por eles. Pelo contrário: vamos aos locais, pagamos a conta, e expressamos com sinceridade o que achamos. Quando recebemos algum convite, deixamos claro no texto e isso não influencia nossas opiniões. Todos os anúncios publicitários que aparecem no blog estão devidamente identificados como tal.
Assim como acontece com todos os consumidores, de vez em quando vivenciamos experiências negativas. Nesses casos, relatamos o que ocorreu sem intenção de difamar ou prejudicar de qualquer forma os estabelecimentos/produtos citados.
A idéia do blog é trazer dicas gastronômicas por meio da visão real de dois clientes. É justamente por isso que não agendamos visita e não utilizamos fotos montadas. As imagens aqui publicadas retratam aquilo que qualquer cliente pode ver nos estabelecimentos citados. Não fazemos nenhum tipo de manipulação de fotos. Sobre elas, ainda é preciso dizer que, pelo fato de não sermos fotógrafos profissionais e possuirmos equipamento amador, algumas imagens podem ficar com a qualidade aquém das expectativas.
Os preços mencionados nos textos se referem ao dia da nossa visita ao estabelecimento, sempre próxima da data de publicação que aparece em todos os posts, logo acima do título.
Opiniões divergentes são sempre bem-vindas aqui no blog e o espaço destinado aos comentários está aberto a recebê-las. Quem comenta vê sua opinião publicada automaticamente, sem alterações no conteúdo. Excluímos apenas os spams e mensagens que contenham agressões a terceiros. Valorizamos muito o contato com nossos leitores e, por essa razão, procuramos responder a todos os comentários e e-mails à medida que nosso tempo livre nos permite. Aos que preferirem ter sua mensagem visualizada apenas pelos autores do blog, basta utilizar o e-mail: brincandodechef@terra.com.br
Sempre que produzimos um novo post, temos a intenção de dividir com os leitores do Brincando de Chef nossas experiências gastronômicas, sejam elas positivas ou não. É um trabalho sincero e que nos últimos meses tem nos conferido a possibilidade de trocar idéias e conhecer pessoas com as quais dificilmente teríamos contato fora da blogosfera.

17 de jul. de 2008

Com um toque grego

Comida farta e preços justos são os motivos que nos levam ao Athenas Café boa parte das vezes que passamos pela região da Av. Paulista.

Apesar do nome, as influências gregas são mínimas. Elas aparecem apenas em um ou outro item do cardápio, no azeite e na lousa atrás do balcão que tem parte do cardápio escrito em grego.

O local é arejado e recebe todo tipo de público. No menu há boas (e generosas) opções de saladas, sanduíches, porções, massas, aves, peixes e carnes. Todos os pratos vêm acompanhados de mini salada verde com tomate cereja e lascas de parmesão.

Quem escolhe carne, ave ou peixe ainda tem direito a uma cumbuca de feijão e mais dois acompanhamentos.
Em nossa primeira visita resolvemos provar alguma especialidade grega e fomos de Moussaká (gratinado de berinjela, carne moída e batata coberto com molho bechamel) e Moussaká Vegetariana (gratinado de berinjela, abobrinha e batata, intercalado com vagem, brócolis e cenoura ao molho branco salpicado com parmesão), ambas R$ 15,90.

A vegetariana é um pouco sem graça, mas a tradicional é boa e bem aromática pois a carne é temperada com bastante cravo-da-índia, o que deixou o sabor bem diferente das outras moussakás que havíamos provado.
Os pratos, apesar de individuais, são generosos. A moussaká, por exemplo, pode servir duas pessoas. Na primeira vez não fizemos isso e desperdiçamos muita comida.
Em outra visita, preferimos experimentar o Frango Athenas (cubos de frango marinados com laranja e tomilho) acompanhado de arroz e legumes cozidos (R$ 16,90). A laranja deu um toque suave ao prato.

Strogonoff de filé com arroz e batata frita (18,50) é outra caprichada opção que nos agradou bastante.

E no quesito dos doces não dá pra sair de lá sem nos deliciarmos com a Pêra Ubrica acompanhada de sorvete de creme (R$ 5,90).

É uma sobremesa simples, mas deliciosa. O sabor acentuado do vinho e das especiarias é tão bom que deixa sem graça o Creme de Papaya com Cassis (R$ 5).


Sugestão do chef: a primeira coisa que fazemos quando chegamos ao Athenas é pedir o Fredo, uma bebida gelada à base de café espresso (R$ 3,40). Ela é levinha, adocicada e bastante refrescante.


Athenas Café: Rua Augusta, 1.449 – Consolação – São Paulo – SP – Tel.: (11) 3262-1945.

13 de jul. de 2008

Almoço no Templo Zu Lai

Há tempos planejávamos conhecer o templo budista Zu Lai, o maior da América Latina.

Localizado no município de Cotia, pertinho da capital, o local chama atenção pela grandiosidade de sua construção.

Além de admirar o belo jardim e aproveitar a tranqülidade do espaço para uma caminhada, aproveitamos o passeio para experimentar o almoço vegetariano.

Por R$ 12 cada pessoa pode se servir à vontade de saladas, pratos quentes, sopa, chá e uma opção de fruta (no dia, tinha melancia).
As verduras e os legumes estavam ótimos e bem frescos. Já dos pratos quentes não dá pra dizer o mesmo. Quase todas as opções do dia eram fritas. Do que restou cozido ou grelhado, provamos o guioza, que infelizmente não entrou para a relação dos melhores que já comemos.
Mas para compensar, o missoshiru estava tão bom que repetimos mais de uma vez. E o chá de jasmin serviu como um bom digestivo no final da nossa refeição.


Sugestão do chef: o lugar é ótimo para passar algumas horas longe da correria do dia-a-dia, ficar mais próximo da natureza, ler um livro e caminhar. Mas é bom não esquecer de que se trata de ambiente religioso. Além do cuidado com os trajes, é proibido fazer piquenique, fumar e entrar com animais, bebidas alcoólicas e carne ou seus derivados.

Templo Zu Lai: Estrada Municipal Fernando Nobre, 1.461 – Cotia – SP – Tel: (11) 4612-2895. Funcionamento: Terça feira à sexta feira, das 12h às 17h. Sábados, domingos e feriados, das 9h30 às 17h. Não abre às segundas.

10 de jul. de 2008

Dia da Pizza

Hoje, dia 10 de julho, comemora-se por aqui o Dia da Pizza.
E como São Paulo tem a fama de ser a capital da redonda, o Brincando de Chef traz algumas sugestões para que os leitores celebrem a data.
Aproveitem!

6 de jul. de 2008

Essa batata já foi melhor

O Bardo Batata foi o primeiro lugar em que comemos batata suíça aqui em São Paulo. Sempre gostamos muito de lá pelo ambiente agradável e pela boa comida.

Na última visita, porém, saímos um pouco decepcionados.
Primeiro porque escolhemos uma mesa no fundo, perto da pequena adega. Um lugar gostoso e reservado, o problema é que fomos esquecidos pelos garçons! Demoramos um bom tempo para conseguir fazer o pedido, e quando nossas batatas chegaram à mesa, percebemos que elas estavam oleosas.

A de camarão rosa, catupiry e ervas finas (R$ 24,50 a pequena e R$ 31 a média), que sempre achamos deliciosa, estava menos temperada que o habitual.

Já a batata recheada de estrogonofe de carne (R$ 20 a pequena e R$ 25 a média), cujo nome homenageia o escritor russo Dostoievski, estava boa, mas por ambas estarem encharcadas de óleo, tivemos uma refeição pesada.

O jeito é torcer para que tenha sido apenas um dia ruim e que o Bardo Batata volte a oferecer a boa qualidade que apreciamos em todas as outras visitas.

Sugestão do chef: em tempos de lei seca, os restaurantes precisam começar a oferecer boas bebidas não-alcoólicas aos freqüentadores que voltarão para casa dirigindo. No Bardo Batata, uma dessas opções é um ótimo suco de uva integral do Vale dos Vinhedos/RS (R$ 3,90).

Bardo Batata: R. Bela Cintra, 1.333 – Jardins – São Paulo – SP – Tel: (11) 3068-9852

2 de jul. de 2008

A casa do filé à parmegiana

Por diversas vezes passamos na frente do Degas Pompéia, restaurante fundado em 1969. Apesar de ser tradicional no bairro, nunca demos bola para ele até que uma amiga nos contou que comeu um ótimo filé à parmegiana por lá.Depois disso passamos a prestar mais atenção e vimos que no letreiro, em letras miúdas, o restaurante se define como “a casa do filé à parmegiana”. Mais um motivo para apressar nossa visita ao Degas.O local é simples, bastante informal e costuma ser movimentado.

Já estávamos com o pedido definido antes mesmo de ver o cardápio, que traz outras boas opções de filés, além de peixes, aves, massas caseiras e pizzas.Como sabíamos que todos os pratos são muito grandes, optamos pelo individual (R$ 34) que serve com folga duas pessoas e vem acompanhado de arroz e batata frita.

Substituímos o filé mingon pelo frango e nos demos bem. O Fernando achou o prato bem salgado (vai ver é porque ele não pediu cerveja!). Eu achei o molho de tomate forte e só um pouquinho salgado, mas, no geral, gostei bastante. Veio com muito queijo e a carne estava macia e sequinha.Talvez não tenha sido o melhor filé à parmegiana que provamos, mas o Degas tem excelente custo-benefício e voltaremos para experimentar outras opções do cardápio.

Sugestão do chef: os pratos são realmente bem-servidos. Os indicados para duas ou três pessoas, satisfazem quatro ou até mais! Converse com o garçom antes de fazer o pedido para não desperdiçar comida.

Degas Pompéia: Av. Pompéia, 796 – São Paulo, SP – Vila Pompéia – Tel.: (11) 3873-2736

1 de jul. de 2008

Rodízio de guloseimas

Há 31 anos funciona em São Paulo As Noviças Café Colonial, lugar que costumamos freqüentar quando chega o frio.



A ambientação da casa remete a um convento, com direito a iluminação bem fraca, canto gregoriano e garçonetes vestidas de noviças.



Mas para conhecer o local é preciso deixar de lado o regime, já que são mais de 60 guloseimas – bem calóricas – servidas num rodízio (R$ 29,90 por pessoa).

Primeiro chega à mesa uma cesta com pães variados (frescos e quentinhos), pão de queijo, biscoitos, queijo fresco, manteiga, patê e três sabores de geléia. Para acompanhar, chocolate quente, café com leite ou chá, conforme a escolha do cliente. Nós sempre ficamos com o chocolate que é cremoso e docinho. Uma jarra de suco também é trazida posteriormente.



O rodízio tem início com tudo o que é uma delícia mas o seu médico vive dizendo pra você evitar: risoles de camarão e de queijo com presunto, quibe, croquete de carne, bolinho de bacalhau, mini-pizza, folhado de catupiry, empada de palmito, bolinho de queijo e coxinha.



Depois é a vez das tortas de palmito e de frango com catupiry, seguidas pelas quiches de alho poró e de espinafre com queijo, nossa preferida.



O excelente strudell de maçã é a primeira sobremesa a dar as caras.



Manjar branco com calda de ameixa, bolo Floresta Negra, pudim de leite condensado, quindim, torta de limão, torta holandesa, pavê capuccino, mousse de limão e de maracujá e bolo de flocos finalizam a comilança.



Sem dúvida voltamos pra casa com alguns quilos a mais e com um certo peso na consciência, mesmo sabendo que nesse convento a gula não é pecado.



Sugestão do chef: nas noites bem geladas a fila de espera costuma ser longa. O melhor é ligar antes de sair de casa e se informar sobre o movimento do estabelecimento.


As Noviças Café Colonial: Av. Cotovia, 611 – Moema – São Paulo – SP – Tel.: (11) 5561-3513
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