A casa só abre para o almoço e conta com nada mais que umas 12 mesinhas sempre muito concorridas. No cardápio, receitas criativas com filet mignon, frango e alguns peixes.
Na primeira visita, a Débora testou a interessante opção de montar um prato com carne, molho e acompanhamentos preferidos. O resultado foi um filet de pescada com molho de laranja e mel, purê de mandioquinha e risoto piemontèse, tudo por R$ 21,50.
Eu fiquei com um prato do cardápio, o Salmão Especial, no qual o peixe grelhado recebe a companhia de molho de amêndoas, mel e hortelã, além de risoto de aspargo fresco (R$ 19,50).
Aliás, um dos pontos altos do Maracujá é mesmo a possibilidade de combinar grelhados com risotos. Tá certo que, ao contrário do que manda a tradição, a casa não usa arroz arbório no preparo das receitas. No entanto o sabor e o ótimo custo X benefício compensam a falha.
Além de olhar atentamente o cardápio, quem chega ao restaurante deve ler com atenção a lousa que informa os pratos do dia. Optamos por eles na segunda visita e o resultado foi ótimo. Para a Débora, filet de Saint Peter ao molho de mexerica com risoto de maçã e gorgonzola.

Para mim, filet mignon ao creme de queijo e noz moscada com risoto piemontèse. Combinações perfeitas por apenas R$ 19 cada.
Na hora dos doces, dupla decepção com a torta crumble de maçã e banana e com o mousse especial de maracujá. E boa surpresa ao provar a salada de frutas com sorvete e calda da fruta que dá nome ao restaurante.

Sugestão do chef: a qualidade dos ingredientes utilizados é acima da média dos restaurantes com o mesmo custo X benefício. As frutas bem selecionadas são exemplo disso e uma forma de perceber é pedir o delicioso suco de mexerica. Custa R$ 4 e acompanha bem qualquer prato.

Maracujá: Rua Clodomiro Amazonas, 1063 – Itaim Bibi
Tel: (11) 3846-4365
Nos empolgamos com a quantidade de barracas e compramos R$ 35 em fichas. Além de quitutes tradicionais, tinha também a barraca italiana, japonesa, baiana e portuguesa.




As roupas penduradas na janela, as luzes das velas e o corredor estreito da rústica viela com chão de paralelepípedo (que por sinal tive de atravessar sobre salto agulha) são os grandes responsáveis pelo autêntico clima do lugar.
No cardápio a maior parte dos pratos se resume em massas simples e tradicionais, tudo inspirado em Nápoli. Optamos pelo caneloni de ricota e o ravioli ao forno gratinado com muzzarela, ambos R$ 27,50.
A comida é boa, nada muito diferente das outras cantinas.
E para resumir só nos resta dizer que a noite foi ótima, pela comida e pelo clima mágico do restaurante.

De origem árabe, foi na Argentina que o alfajor se popularizou e há 130 anos é a “golosina” típica preferida.








