De origem árabe, foi na Argentina que o alfajor se popularizou e há 130 anos é a “golosina” típica preferida.
Com mais de 150 fábricas espalhadas por todo país e em 34 versões diferentes, o doce é fácil de ser encontrado e consumido não apenas como sobremesa. O tradicional é recheado com o “dulce de leche” argentino, superior a qualquer doce de leite brasileiro, por melhor que seja.
Das diversas marcas existentes a mais conhecida é a Havanna, cuja produção teve início em 1947, na cidade de Mar del Plata.
E o que era exclusividade dos argentinos – e uruguaios – finalmente aterrissou em território tupiniquim no ano passado. Inclusive, já fizemos um post sobre a Torta Rogel, que ao lado dos alfajores é o melhor doce do Café Havanna, seguido das Havannets, cones de chocolate recheados com muito doce de leite.
E não é à toa que os alfajores Havanna são os preferidos dos argentinos e fazem o maior sucesso entre os brasileiros. A massa tem sutil gosto de rum e o doce de leite do recheio leva baunilha. Custa R$ 4 e pode ser encontrado nas versões chocolate branco, ao leite e maizena.
Apesar da proximidade entre Brasil e Argentina é difícil achar outras marcas da iguaria por aqui. Certa vez experimentamos o da Bonafide, empresa especializada em chocolates que só começou a fabricar alfajores recentemente. Talvez por esse motivo não passou de razoável.
Mas, por incrível que pareça, nosso alfajor argentino preferido é brasileiro, ou melhor, paulistano. Você deve estar me chamando de louca, né? Mas calma que eu já explico.
Há mais de vinte anos os alfajores Itati são produzidos pela dona Laila, uma senhora argentina que segue a receita de sua terra natal.
A massa é leve e o recheio farto. Impossível não se deliciar! O que mais gosto é recheado com doce de leite puro e coberto com chocolate ao leite (R$ 1,80). Já o Fernando prefere a cobertura de chocolate meio-amargo.
Goiaba, nozes, castanha de caju, limão, café e chocolate branco estão entre as outras opções (a maioria por R$ 2,20).
Além de uma discreta lojinha, os doces são vendidos em vários estabelecimentos da capital, como docerias, supermercados e empórios.
Sugestão do chef: Caso você more em uma região onde o alfajor não é encontrado facilmente, o jeito é reservar um espaço na bagagem de alguém que viajou rumo ao país dessa “golosina”.
Alfajores Itati: Rua Fernão Cardim, 56, Jardim Paulista. Tel.: 3287–2840
Bonafide: http://www.bonafide.com.ar/
Havanna: http://www.havanna.com.br/
Olá Debora!
ResponderExcluirObrigada pelos links e dicas. Te mando um mail quando for. Vou participar num congresso que (olha que chato) começa no mesmo dia que o grande prémio de F1.
Até lá!
Beijos
O melhor alfajor que já comi foi um que o Marcel comprou em uma confeitaria muito velha perto do Bombonera. Eles tinham até com massa folhada.
ResponderExcluirAcho que o doce de leite deles é melhor devido ao gado. Tanto você quanto o Fernado apreciam alimentos derivados da mesma fonte!
Bjo, Nina.
Carla: espero que aproveite as dicas! Se precisar de algo mais, nos escreva quando chegar por aqui.
ResponderExcluirNina: achei o máximo a sua associação em relação ao gado, nunca pensamos nisso! rs
Bjs,
Débora
Vocês sabiam que os argentinos adoram os bombons brasileiros da Garoto?! Duas pessoas que vivem na ponte aérea São Paulo/ Buenos Aires já me disseram isso...incrível, não?
ResponderExcluirbjo, Nina.
Nossa Nina, ficamos surpresos com essa informação. Realmente é incrível!
ResponderExcluirBjs.
Débora e Fernando
Hmmmm. Que sobremesa boa que eu vejo por aqui logo depois de almoçar. Deu vontade.
ResponderExcluirEu adoro os Bocaditos. Quando vou pro Uruguai, SEMPRE trago uma caixa pra mim e outra pros amigos. É fantástico.
Outro que eu gosto é da Milka. Parece ser artificial quando se vê a embalagem, mas o sabor é bem bom.
Beijos e abraços
Diego
Diogo, realmente alfajor é uma delícia!
ResponderExcluirEsse da Milka eu não conheço. É do Uruguai ou da Argentina?
Bjs,
Débora
tb prefiro mil vezes o itati. os havana são muito secos.
ResponderExcluirPuxa, realmente delicioso.
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