O carro-chefe do cardápio é o kebab, sanduíche comum em boa parte do Oriente Médio e região, cujo nome e recheios mudam de acordo com o país. No Kebab Salonu, ele é feito com pão lavosh preparado na hora e conta com 16 combinações de recheio, entre grelhados, pastas e verduras.
Depois de passarmos várias vezes por cada uma das opções, ficamos com o de Falafel (folhas variadas, bolinhos de grão-de-bico fritos, molho taratour de tahine, citronete de limão, tomate e cebola – R$ 14,50) e com o Indiano (folhas variadas, tiras de frango e cebola marinadas em iogurte e curry, chutney de banana, coalhada seca e gengibre – R$ 16). Ambos com uma mistura harmoniosa de sabores que aguçou nossos olfatos e paladares.
Pouco antes tínhamos pedido as bebidas, claro que com dificuldade semelhante à escolha dos kebabs. Resolvemos arriscar os sharbats (R$ 4,50), refrescos feitos de água com gás ou limonada misturados a xaropes variados. O Fernando ficou com o sharbat gasoso de damasco e eu com a limonada aromatizada com xarope de rosas.
E gostamos tanto da idéia de experimentar bebidas exóticas que decidimos trocar a sobremesa pelo frozen sharbat (R$ 6,50), parecido com uma raspadinha. O de mate com xarope de menta estava delicioso.
Já o de Tchai Massala (chá preto indiano, leite, cardamomo, gengibre e cravo) tinha um sabor muito bom, mas o excesso de gelo interferiu na textura e não conseguimos beber até o fim.
Antes de sair conversamos com o chef Rodrigo Libbos, que, além de detalhar alguns pratos do cardápio, nos deu uma breve aula sobre a cozinha do Oriente Médio e países próximos. Foi interessante aprender sobre as inusitadas variações da culinária de cada país daquele canto do mundo.
Pode parecer clichê, mas fizemos uma verdadeira viagem gastronômica. E o melhor de tudo é que na volta não foi preciso pousar em nenhuma pista escorregadia: desembarcamos em plena rua Augusta, de onde nem sequer tínhamos saído. Isso porque o restaurante fica no mesmo local em que funcionou o clássico Long Champ, antigo reduto de intelectuais na cidade.
Sugestão do chef: durante a semana o almoço executivo é temático e a cada dia inspirado em um país diferente, como Síria, Líbano, Índia, Paquistão, Irã e Marrocos. Custa R$ 20 e inclui salada, prato principal, bebida, doce libanês e um expresso Santo Grão.
Kebab Salonu: Rua Augusta, 1.416, Cerqueira César – São Paulo – SP - Tel: (11) 3283-0890 – site: http://www.kebabsalonu.com.br/
Preciso conhecer este lugar. Voc~es sempre apresentam dicas de bares e restaurantes bem bacanas. bjo, Nina.
ResponderExcluirEu simplesmente adoro esse tipo de comida. Pena que aqui perto não existam muitos.
ResponderExcluirque lugar bonito. adoro essa cuisine, acho tudo muito delicado. um beijo :-)
ResponderExcluirQue demais!!!
ResponderExcluirAdorei...
Na nossa ida pra Sampa, mês passado, quase comemos um Kebab ali na Augusta, mas faltou tempo...
Apesar de ser uma comida do Oriente Médio, o melhor que eu comi na vida foi em Barcelona :-)
Bjo
Ontem passei pelo blog e gostei da indicação. Tínhamos ido ao Gula & Design Boa Mesa e estávamos morrendo de fome...já estávamos a caminho dos nossos tradicionais, Frevo ou Fifties, quando me lembrei do kebab. Fomos lá e adoramos! Bom atendimento, lugar bem decorado e a comida é muito bem feita, percebe-se que tudo foi feito com muito capricho.
ResponderExcluirÓtima indicação, obrigada!
Nina, vá mesmo pois a comida é boa e o lugar é bonito. Que bom que gosta das nossas dicas!
ResponderExcluirAgdah, acho uma pena não ter esse tipo de comida por aí. Mas do jeito que você é caprichosa na cozinha, tenta fazer alguma coisa semelhante na sua casa. Acho que vai dar certo.
Fezoca, a decoração também nos impressionou muito.
Diogo, o chef nos disse que na Europa o kebab é muito apreciado e é comum encontrá-lo.
Emília, ótimo saber que a indicação valeu e que o restaurante, apesar de ter inaugurado há pouco tempo, está organizado.
Brincando de Chef,
ResponderExcluirAchei muita coincidência "cair" no teu blog, pois já fui várias vezes ao Kebab Salonu. Acho que um diferencial é o fato de o pão ser feito na própria casa, tendo sabor e consistência únicos. Minha recomendação é pedir uma limonada com xarope de menta, uma porção de kibe de batatas. Em relação aos kebabs, o Tel Aviv é meu preferido do momento. A batata frita que vem dentro do sanduíche é perfeita. Além disso, há aquela variedade de cafés especiais (alguns deles vem com chocolatinhos belgas, hmmm). O chef também me explicou algumas coisas da culinária deles e o achei super simpático!
abraços,
Sandrinha.
Sandrinha,
ResponderExcluirValeu pelas ótimas recomendações. Continue mandando suas dicas e opinando sobre as nossas, ok?
esse restaurante é o melhor que eu já comi de comida árabe, é muito bom!!!
ResponderExcluiré barato, gostoso, delicado dedicado!
quem não comeu lá tem que comer... é demais!
Prezados Débora e Fernando,
ResponderExcluirMuito obrigado pelo comentário que deixaram no Blog de São Paulo. Para falar a verdade, minha mulher e eu já éramos leitores do seu blog há umas semanas, gostamos muito de como vocês escrevem e da quantidade de informações que você sempre dão. Como meu blog é mais dirigido a visitantes estrangeiros, ofereço uma visão mais superficial dos lugares visitados - e a culinária é unicamente uma parte pequena do blog.
Já tinhamos pensado ir no Kebab Salonu quando vi seu texto sobre o restaurante. Passei batido porque preferia que seu texto não condicionasse, mesmo que inconscientemente, o meu. Li agora e adorei ler suas opiniões.
Compartilhamos também a paixão pelas cervejas! Morei cinco anos na Escócia e aqui no Brasil me sinto orfão. Lá na Escócia existe um movimiento muito forte de valorização das cervejas artesanais, da Real Ale e as microcervejarias (microbreweries).
Podem colocar o link ao meu blog, claro (nem precissariam pedir permissão, o que está publicado na internet é para ser linkado, mas agradeço a gentileza de ter perguntado). Eu preciso - vou fazer isso esta semana sem falta - colocar uma seção com links a blogs sobre São Paulo, mesmo que em português. Seu blog e o blog do Katsuki vão entrar direitinho na lista!
Abraço!