O corredor de uma casa aparentemente residencial na Vila Madalena leva a um dos representantes da culinária do Marrocos em São Paulo, o restaurante Agadir.
No sábado em que estivemos lá para um almoço, tomamos o cuidado de chegar cedo. A decisão foi influenciada pelos relatos sobre a demora no serviço que ouvimos de diversas pessoas. Mas vale ressaltar que, ao chegarmos, o garçom informou espontaneamente que tudo é preparado na hora e, por essa razão (segundo ele), os pratos costumam demorar. Gostamos da atitude, pois se estivéssemos com pressa, voltaríamos outro dia sem grande estresse.
Como não era o caso, tratamos de pedir as bebidas. Para a Débora, suco de laranja com pepino e um toque de água de flores de laranjeira (R$ 4). Combinação das mais refrescantes e pouco comum.
Eu dividi com os amigos que nos acompanharam um bule de chá verde com hortelã. Custa R$ 5, rende uns três copos e é excelente.
Nossa escolha para a entrada foi uma opção chamada Sabores do Marrocos (R$ 18), um combinado com quatro pastas à base de berinjela, lentilha, espinafre e tomate com pimentão. Elas misturam ingredientes como gengibre, páprica doce e coentro, tudo muito aromático e saboroso.
Pena que uma delas, a Zaalouk (de berinjela), só chegou à mesa no final do nosso almoço. Um erro que nem mesmo as advertências do garçom sobre o serviço justificam, principalmente porque o restaurante estava quase vazio.
Para o prato principal, a especialidade da casa: couscous marroquino. E eles nem demoraram tanto para chegar. A Débora gostou do M Zabi (R$ 30), que trazia frango com molho de lentilhas.
Eu pedi o Royal, que além de conter legumes, é servido com uma carne que pode ser cordeiro ou vitela (R$ 32). Escolhi cordeiro e achei que combinou bem. Para acompanhar, um molhinho que pelo jeito cumpre a função de realçar o sabor.
Saímos com a impressão de que o Agadir é um restaurante bem interessante, mas absolutamente contra-indicado nos dias em que a paciência estiver escassa.
Sugestão do chef: No jantar, às sextas e sábados, acontecem apresentações de dança do ventre.
Agadir: Rua Fradique Coutinho, 950 – Vila Madalena – São Paulo – SP – Telefone: (11) 3097-0147
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Que cardápio divino.
ResponderExcluirSempre quis experimentar comida marroquinha deve ser bem picante???
Um abraço...
Que delicia de lugar, fiquei super curiosa pra conhecer!! Bjs
ResponderExcluirCamila,
ResponderExcluirPelo menos lá no Agadir a comida não é picante, não.
Carol,
Depois nos diga se gostou
abs,
Débora e Fernando
Isto é o que podemos chamar de slow food!
ResponderExcluirEu gosto muito de comida marroquina, mas só fui ao Tanger e gostei bastante.
Taí um bom pra ir e com bastante tempo! rsrs
Abs.
Eu já fui há tantos anos e adorei!!!! Boa recordação.
ResponderExcluirBjks
Patsy
Certa feita, trabalhei durante alguns dias seguidos na Fradique Coutinho, na produção de um catálogo de moda. No último dia fomos ao Agadir! :D
ResponderExcluirMeu primeiro impacto com culinária marroquina, é bem veradade. Mas como bem dizem: A gente nunca esquece a primeira vez né?!
Edu,
ResponderExcluirBoa sacada! Slow Food, com certeza.
Patsy e Rodrigo,
Legal saber que relembraram o Agadir pelo nosso post.
abraços,
Débora e Fernando
Eu fui até lá no ultimo sabado (11/07) e me apaixonei pelo lugar... a casa não estava cheia, então o serviço foi de primeira. O Cuscuz Royal é muito bom, mas não se pode ir com muita fome... para beber, a caipirinha de Akar com limão siciliano é muito boa, mas o Akar é forte. Para fechar, o cha verde com hortelã, simplesmente uma otima opção para o final de semana.
ResponderExcluirOlá, cheguei só agora aqui, parabéns pelo blog.
ResponderExcluirQuando estiverem pelo interior, visite-nos em Piracicaba, estamos a 11 anos servido Peixes e Frutos do Mar, será um prazer recebe-los as margens do Rio Piracicaba.
Abraços
Sanny e Dalmo
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ResponderExcluirmasimundus semikonecolori