13 de jan. de 2008

Fast food dos cafés

Em dezembro de 2006 a primeira loja da Starbucks Coffee foi inaugurada no Shopping Morumbi, aqui em São Paulo. Logo na primeira semana fomos conhecer o café da marca tão famosa, mas a fila quase quilométrica nos desanimou. Espera aí, fila numa cafeteria? Será que essa era a tal adaptação feita ao gosto dos brasileiros? Bom, seja lá como for, aí estava mais um motivo para conferir o sucesso da Starbucks.
Em meados de 2007, já com as filas um pouco menores, voltamos para conhecer a loja. Achamos curioso o funcionamento do estabelecimento, bem diferente das cafeterias brasileiras. Primeiro porque não existe garçom e nem cardápio impresso. O pedido é feito direto no balcão, mais ou menos como se estivéssemos em alguma lanchonete fast food.
Pelo fato de não conhecermos os produtos, sentimos dificuldade na hora de escolher rapidamente o que queríamos beber, já que as opções ficam escritas em letras pequenas atrás do balcão. Como a fila aumentava, resolvemos não pensar muito e fomos de café do dia (R$ 3,80 o tamanho pequeno), pensando que se tratasse de um espresso tradicional. Para acompanhar, brownie de café espresso (R$ 5) e blueberry muffin (R$ 6), os doces que mais chamaram nossa atenção entre os expostos na vitrine.


Depois de pagar, ficamos ao lado do caixa até que um atendente gritou o nome do Fernando, que foi retirar a bandeja com o nosso pedido. Aí estava a segunda diferença: o tamanho do copo – e não da xícara – de café.

Sabíamos que em alguns lugares fora do Brasil é assim, mas achávamos que aqui os copos grandes seriam mantidos apenas para as bebidas geladas.
O café do dia era feito com grãos de origem mexicana e me agradou bastante por ser leve e fraco, do jeito que eu prefiro. Essa característica é resultado do preparo no estilo americano, no qual o café espresso é misturado à água quente.
O Fernando também gostou muito do sabor, apesar de preferir cafés fortes e encorpados. Mas o que fez com que nos apaixonássemos pelo local foram as sobremesas, em especial o saboroso brownie.
Apesar de gostar de tudo, estávamos em dúvida se o Starbucks conseguiria manter o sucesso no Brasil, por ser bem diferente do modo como os brasileiros apreciam a bebida. A ambientação interna também nos pareceu um pouco fria, sem aquele clima aconchegante da maioria das cafeterias. Só que pelo visto a Starbucks veio pra ficar por aqui.
Hoje já são 9 lojas em São Paulo, sendo duas de rua e cinco dentro de shoppings, como a primeira das duas unidades inauguradas no Shopping Eldorado.


Sugestão do chef: recentemente conhecemos a filial da Alamenda Santos, onde experimentados o tradicional espresso doppio (R$ 2,80), também pouco encorpado e até meio aguado.


Lá também provamos o delicioso brownie de chocolate com doce de leite (R$ 5,50).

De todas as lojas que visitamos, essa é a mais agradável e espaçosa.



Starbucks Coffe: Alamenda Santos, 1054 – Jardins – São Paulo – SP. Tel: (11) 3285-2553
Morumbi Shopping: Av. Roque Petroni Jr., 1.089 – Morumbi. Piso superior – 234b. Tel.: 11-5181-2630
Shopping Eldorado: Av. Rebouças, 3.970 – Pinheiros. Térreo (2197-7421) e 1º piso (Tel.: 11-2197-6077)

13 comentários:

  1. Eu sou completamente apaixonada pelo Starbucks e vivo por lá.
    O café do dia é sempre delicioso, leve, bom para ficar horas saboreando numa das varandas da Amauri.
    Aliás, esta é a minha loja favorita e acho que vocês deveriam dar uma passadinha por lá! Beijos e feliz 2008!

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  2. Starbucks eh uma praga por aqui--eu nao vejo a menor graca. E ha similares tambem, como o Peet's Coffee, que foi comprado pelo Starbucks. espero que eles nao virem praga ai tambem. :-)

    bjos!

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  3. Já havia lido o livro sobre a rede. Ainda não conheci, mas vou passar qualquer hora que ir a São Paulo. No mais, creio que devemos nos render as cafeterias nacionais que fazem um bom trabalho. E aos súditos do Tio Sam que voltem para casa.

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  4. Não é o tipo de café que aprecio. Experimentamos alguns espressos, mas nada que me empolgasse. Qto aos cafés gelados, para mim isso não é café, é bebida com toque de café.
    Uma colega do Marcel chamou os muffins deles de Muffin-Galeto, de tão gds que eram...achei engraçado.
    O estilo de serviço é completamente americano, não sei se é o mais adequado no Brasil...
    bjo,
    Nina.

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  5. Uuuuuupa, maravilha!!! Star é um clássico dos clássicos...

    Galera, mandem por e-mail o endereço de vocês pra gente mandar um guiazito de Punta. Endereço completinho :-p

    Bjo

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  6. Estava vendo os blogs que vcs indicam aqui...vcs conhecem o Edu Passarelli? Estudei com ele na facul!

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  7. Mo, precisamos mesmo conhecer a loja da rua Amauri, obrigado pela dica. Um ótimo 2008!

    Pessoal, tínhamos certeza de que o Starbucks dividiria as opiniões! Na verdade, ficamos curiosos para conhecer mas não pensamos que iríamos gostar. E não é que gostamos!
    Acreditamos que aqui em São Paulo ainda há espaço para muito mais cafeterias de todos os estilos. Prova disso é o Shoping Center 3, na Paulista. Em um espaço de menos de 100 metros tem um Starbucks, um Café do Ponto e uma Ofner. Atravessando a rua, ainda tem um Vanilla Cafe. E todos vivem lotados!
    Então, que venham mais e mais cafés, sejam eles brasileiros, argentinos, americanos, franceses...

    Diogo, acabamos de mandar o e-mail. Queremos muito ver como ficou. Obrigado por nos incluir no "mailing"!


    Nina, não conhecemos o Edu Passarelli, mas gostamos muito do blog dele. Tem cada cerveja por lá!

    abraços

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  8. Clássico dos clássicos!!! Já disse isso? Ixii, mas nunca é demais :-)

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  9. Vocês tão de sacanagem né. Mas o que é esse brownie?
    E tô quase morrendo de inveja (branca) pela variedade de cafés. Saudades dos Starbucks!
    Abraços

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  10. Conheço um monte de gente que apostava que o Starbucks não vingaria no Brasil.

    A resposta está aí mais de um ano com filas.

    Mas que nosso café é bem melhor.....a isso não tem dúvida.

    Aqui na Holanda só tem Starbucks no aeroporto.

    Abs!

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  11. Eu gosto muito de Starbucks, mas no sentido americano mesmo, de pegar o café e sair, é isso que curto, sair tomando o café na rua, naqueles copos, pela manhá, no metrô, no ônibus, e curtindo um livro, mas isso no Brasil não rola, primeiro que nem metrô e ônibus eu pego, depois que não vou desviar meu caminho para pegar um café, porque é muito trânsito, então se fui duas vezes foi muito.

    Agora, bom mesmo, é curtir nossas cafeterias com um bom café e um bom papo.

    Eu tenho uma visão diferente, não sei se é porque foi assim que eu conheci a Starbucks qdo vivia nos estaites...:D

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  12. Diego, os brownies da Starbucks nos cativaram completamente!

    Marcio, nós preferimos as cafeterias brasileiras porque são mais aconchegantes. Mas a Starbucks nos surpreendeu e não é à toa que as filas continuam.

    Patsy, bom café + bom papo se encaixam perfeitamente em qualquer cafetria brasileira.

    Abraços,
    Débora e Fernando

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  13. Anônimo7/2/08 22:54

    Acho que esse conceito de café é muito fantástico, apesar de achar que uma rede como a Starbucks poderia estudar uma forma melhor de trabalhar com seus resíduos... Imaginem que cada copo que usamos vai demorar uma centena de anos para se decompor... Ou mesmo as receitas importadas dos seus páíses de origem contribuindo com o aquecimento global e desprezando nossa cultura tão rica em sabores e texturas... Gostaria que essa mentalidade "eco-chata" estivesse impressa em todos os empresários para iniciar um cultivo de uma cidadania mais "verde"...
    Abraço a todos

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