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Hotel Renaissance convidou blogueiros e jornalistas para apresentar as novidades de sua área gastronômica em uma degustação itinerante, com pratos harmonizados com vinhos da importadora
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Começamos pelo Lobby Sushi, um espaço recém-criado com a expectativa de atrair hóspedes e pessoas que freqüentam a região após as 18 horas.

Para a ocasião, o chef Paulo Uehara montou um combinado com sushi de salmão e ovas de peixe, sushi de mini-polvo e sushi de enguia, acompanhados pelo chirashizushi, uma tigela de arroz coberta com sashimi de atum e de salmão, pepino, nabo, shitake e camarão.

O frescor de todos ingredientes estava evidente e a Débora, que é muito mais fã de comida japonesa - aliás, ela é fã, eu não - achou tudo delicioso. Eu preferi voltar a minha atenção para o Faìve Rosé Brut (R$ 78), bem leve e doce no final.

Demos uma olhada no cardápio e vimos que os temakis têm preço variando entre R$ 13 e R$ 17,50. Não experimentamos, mas achamos interessante o suporte que o acomodava.

Já o Chefs Signature's, combinado de sashimi, nigiri e rolls, sai por R$ 52 o individual e R$ 98, para duas pessoas.
Deixamos o sushi-bar em direção ao Terraço Jardins, o (sóbrio) espaço de alta gastronomia do Renaissance, que agora passa a ter uma área reservada ao chá da tarde.



O chef Gayber Silveira, eleito o melhor da rede no mundo, preparou um prato com carré de cordeiro e carré de javali com aspargos, espuma de hortelã e uma maravilhosa polenta recheada com queijo de cabra. Estava excelente. Nunca tínhamos comido javali e gostamos muito, a carne é macia e tem sabor suave.

O vinho foi o Brunello de Montalcino (R$ 298), sem dúvida o melhor da noite.

Antes do próximo prato chegar, limpamos o paladar com o sorbet de capim santo.

Em seguida fomos servidos de filet mignon grelhado com foie gras e palmito pupunha. Carne no ponto e com um tempero primoroso. A pupunha foi o destaque e superou o sabor do foie gras – inclusive nos certificamos de que podemos viver sem ele.

Para harmonizar, fomos servidos do chileno Terrunyo Carménère Peumo Valley 2005, da Concha Y Toro. Percebemos uma acidez maior que a do vinho anterior, mas também gostamos (R$ 148).

Espiamos o cardápio e vimos que os preços de pratos com carne variam entre R$ 48 e R$ 62. Já os peixes saem por algo entre R$ 54 e R$ 68.
E foi no último espaço que eu me senti mais à vontade – e a Débora disse o mesmo. Localizado entre a piscina e a academia, o Bytes é a área de alimentação rápida do hotel. Estações de computador e algumas mesas altas tornam o clima mais informal.


O cardápio, escrito em lousas enormes, traz sanduíches e saladas, algumas com ingredientes orgânicos e preços mais “encaráveis”: entre R$ 19 e R$ 23. Foi lá que nos serviram as mini-sobremesas: espuma de chocolate, creme bruleé de pistache (meu preferido), torrone com chocolate e pistache, além de um doce bem leve à base de iogurte e blueberry.

Os doces foram harmonizados com um
Jerez, o Lustau Solera Reserva Península Palo Cortado (R$ 135). Um vinho do Porto teria agradado mais ao nosso paladar.
Sugestão do chef: ao contrário dos locais que costumamos visitar, em geral com preços bem mais acessíveis, os restaurantes do Renaissance e os vinhos que degustamos não são opções para o dia-a-dia – pelo menos não para o nosso. Porém, a ótima gastronomia do Terraço Jardins e do Lobby Sushi tornam esses espaços opções interessantes para uma comemoração ou um momento especial. Já os preços cobrados no Bytes não diferem tanto das boas casas de alimentação rápida e este pode ser o ponto de partida para quem se interessou em conhecer a gastronomia do hotel.
Hotel Renaissance: Al. Santos, 2.233, Jardins – São Paulo - SP - Tel: (11) 3069-2233