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24 de jul. de 2009

Pizza leve com sabor caseiro

No último dia 10 São Paulo comemorou o dia da pizza. Para a ocasião, visitamos a Vicapota, tradicional e pequena pizzaria no bairro de Higienópolis.
A decoração do local, que lembra mais a de um restaurante de frutos do mar, é bem singela.

Antes mesmo de olhar o cardápio, pedimos uma fatia do pão de calabresa (R$ 6) que chamou a nossa atenção logo que o vimos no balcão de entrada. Pena que ele estava um pouco seco e a calabresa não tinha tanto tempero. Em compensação, a pizza nos surpreendeu.

A Francesa (R$ 34 no tamanho médio), apesar de ter o simples recheio de peito de peru defumado com catupiry, era bastante saborosa.
Já a Higienópolis (R$ 40 no tamanho médio), coberta de mussarela de búfala, tomate sem pele, azeitonas pretas e manjericão, trazia uma mistura aromática, com destaque para o tomate e o manjericão.

A pizza da Vicapota certamente agradará aos que apreciam massa bem fina, com molho e textura que remetem às pizzas caseiras feitas pelas "nonas".
Depois dela, ficamos curiosos para ver como seria a sobremesa que leva o nome da casa e combina sorvete de limão com champagne (R$ 10).

Muito refrescante, o sorvete imerso na bebida ficou suave e ainda mais azedinho. Fez um sucesso bem maior do que imaginávamos.

Sugestão do chef: além das redondas, a pizzaria também serve pratos, saladas e porções.

Vica Pota: Rua Alagoas, 549 – Higienópolis – São Paulo – SP – Tel.: (11) 3825-5512

18 de jan. de 2009

Sanduíches no forno à lenha

No final do ano passado a Vila Madalena ganhou mais um bom espaço gastronômico, a Melograno Forneria.

Em uma casa bem agradável, com direito a quintal com um pé de romã, o restaurante apresenta ótimos sanduíches preparados no forno à lenha e uma imensa variedade de cervejas nacionais e importadas. No cardápio, há indicação do estilo da bebida que melhor combina com cada prato.

Começamos nosso jantar com o ótimo pão de azeitonas (R$ 4 a porção com duas fatias).

Para escolher a bebida, claro, me debrucei sobre a carta de cervejas. Terminei por escolher a Wäls Pilsen, feita em Belo Horizonte (R$ 7). É uma cerveja bem encorpada e com bastante amargor de lúpulo. Na minha opinião, excelente.

A Débora dispensou as cervejas e optou pelo coquetel Melograno, feito com vodca, soda, limão e bastante xarope de romã.

O sanduíche escolhido foi o Giotto, uma combinação de shitake e cogumelos Paris com molho de tomate e mussarela de búfala (R$ 25). O sabor estava muito bom e conseguimos dividir sem sair de lá com fome.

Mas na hora da sobremesa, a dúvida era tão grande que acabamos pedindo duas. A minha foi mousse de chocolate com biscoito de café e calda de chocolate e café (R$ 12). O nome Demoiselle é uma alusão à cerveja do estilo porter produzida pela cervejaria Colorado e disponível na forneria na versão chopp.

Gostei, mas reconheço que não se compara ao pedido da Débora. A Finestra, uma mousse de chocolate branco ao perfume de romã (R$ 9), é daquelas sobremesas para saborear devagar, torcendo pra demorar pra chegar na última colherada.

E foi exatamente o que fizemos ao mesmo tempo em que degustávamos o licor de cerveja da Eisenbahn (R$ 5 a dose).


Sugestão do chef:
As cervejas especiais podem ser levadas para casa, já que a Melograno também funciona como empório de cervejas.


Melograno Forneria e Empório de Cervejas: Rua Aspicuelta, 436 – Vila Madalena – São Paulo – SP – Tel.: (11) 3031-2921 - Horário de funcionamento: a partir das 18 horas.

19 de mai. de 2008

Fim do passeio

Quando saímos do Orquidário a noite já vinha chegando e nossa missão era escolher um lugar para jantar. Achamos que mesmo estando fora de São Paulo, uma pizza seria o ideal. Ainda no bairro de José Menino, finalizamos muito bem nosso passeio na Pizzaria Van Gogh.
O salão é espaçoso e o cardápio, extenso.

Além das pizzas traz carnes, aves, peixes e petiscos. Pelo que vimos nas mesas ao redor, os pratos são bem caprichados e servem umas três pessoas, o que faz do lugar uma boa opção também para o almoço.
Enquanto esperávamos nossa redonda, uma jarra de sangria (R$ 15) acompanhada por lascas de pizza ao molho pesto (R$ 3) demonstravam que escolhemos bem o restaurante para fechar nosso passeio pela baixada santista.


Capriccio (molho de tomate, muzzarela de búfala, manjericão, rodelas de tomate e presunto cru) – R$ 35 a média e R$ 37 a grande – e Calabresa Artesanal com erva-doce (molho de tomate, calabresa e cebola) – R$ 36 a média e R$ 38 a grande – eram os recheios da nossa pizza.


Ambos os sabores estavam bons, mas o de calabresa fez mais sucesso principalmente por ser mais forte e se sobressair à massa que tinha pouco sal.
O Fernando foi o único que pediu sobremesa. A apresentação simples da mousse de chocolate (R$ 6) não empolgou, mas ela estava deliciosa.

Tenho certeza que da próxima vez ninguém vai recusar a sobremesa.
E assim acabou nosso passeio pela cidade do Beto, que por sinal, tem um monte de coisas bacanas pra nos contar sobre Santos.


Sugestão do chef: para as mulheres, o banheiro do Van Gogh é parada obrigatória.

Ele é repleto de espelhos por todos os lados e parece um labirinto!

Pizzaria Van Gogh: Rua Floriano Peixoto, 314 – José Menino – Santos – SP – Tel.: (13) 3225-3636

22 de set. de 2007

A melhor pizza de São Paulo

O último ato da nossa já citada comemoração gastronômica foi na melhor pizzaria que nós conhecemos: a Bráz.


Quem já foi sabe que do pão de calabresa até a borda do último pedaço de pizza, tudo o que é servido em qualquer uma das três unidades beira a perfeição.
Sempre que vamos lá saímos com a impressão de que nenhum ingrediente do molho, da massa ou da cobertura foi adicionado sem que existisse uma razão muito clara da sua função. Um verdadeiro show.


Para minimizar a dificuldade em definir o pedido, optamos logo por uma redonda de três sabores. Caprese, que é descrita como a mais premiada criação da pizzaria, foi a escolha mais simples. Ela traz, sobre uma base de mussarela, fatias de tomate caqui, rodelas de mussarela de búfala artesanal, folhas de manjericão gigante e um delicioso pesto de azeitonas pretas (R$ 38,50 a média e R$ 43 a grande).

A segunda escolha foi pela Provençal, que leva rodelas de tomate, berinjela e abobrinha marinadas em alho e azeite, sobre mussarela especial perfumada com tomilho fresco (R$ 33,50 a média e R$ 37,50 a grande).


A escolha do último terço não foi das mais fáceis, mas concordamos em experimentar a Affumicata, pizza que não leva molho de tomate. Consiste em mussarela especial, tomate caqui, mussarela de búfala defumada, azeitonas pretas e um toque especial de folhas frescas de sálvia e de alecrim (R$ 33,50 ou R$ 37,50, dependendo do tamanho). Saborosa e aromática.


O vinho em taça que escolhemos não se mostrou à altura das pizzas, deveríamos ter ficado no chopp tirado com a qualidade do bar Original, dos mesmos sócios. Mas depois da pizza, isso não passa de mero detalhe.

Sugestão do chef: quase tão delicioso quanto as pizzas é o livro “Bráz – Pizza Paulistana”, do crítico gastronômico Saul Galvão (132 págs., em torno de R$ 60). Com fotos tiradas em duas unidades da Bráz, a obra conta um pouco da história da pizza em São Paulo, com direito a algumas receitas.

Bráz Pizzaria:
Rua Sergipe, 406 - Higienópolis - Tel: (11) 3231-1554 (referência deste texto)
Rua Vupabussu, 271 - Pinheiros - Tel: (11) 3037-7975
Rua Graúna, 125 , Moema - Tel: (11) 5561-0905

18 de jun. de 2007

Napolitana ou paulistana?

Que São Paulo é a cidade da pizza ninguém discorda, mas isso não significa que qualquer pizzaria da capital seja boa.
Dia desses bateu enorme vontade de comer uma redonda bem gostosa, daquelas que nos remete a terra da bota. Só que as noites paulistas andam bem mais geladas que o normal e por conta disso escolhemos uma pizzaria próxima do nosso trajeto, assim não correríamos o risco de congelar ao longo do caminho. E olha que isso não seria nada difícil.
Bom, a bola da vez, ou melhor, a pizza da vez foi a Zi Tereza di Napoli.
Tudo que sabíamos a seu respeito é que a fila de espera costumava ser grande e que a casa, inaugurada em 1945, adaptou seus recheios e massas para o paladar brasileiro, já que antes a borda era grossa e os recheios apenas tradicionais. As pizzas doces e com coberturas exóticas entraram no cardápio só há alguns anos.
O ambiente é agradável e extremamente familiar. As mesas grandes, com mais de oito ou dez lugares, predominavam no salão principal que é moderno e bem iluminado.

O espaço rústico e de luz baixa parecia ser destinado aos casais ou grupos menores.
Como a fome estava grande escolhemos três sabores: Dalla Zi, com molho de tomate, folhas de manjericão e fatias de tomate cobertas com filé de anchova (R$ 36 a média e R$ 41 a grande);

Illuminata, cujo recheio tinha molho de tomate, queijo brie coberto com fatias de abobrinha ao alho, óleo e orégano (R$ 36 e R$ 41) e Peru Defumado, que levava peito de peru, molho de tomate, catupiry e orégano (R$ 35 e R$ 40).


Talvez você tenha notado que “molho de tomate” é citado em todas as descrições acima. Não é por acaso, afinal, este é o diferencial do Zi Tereza. Lá o tomate não é cozido e sim picado delicadamente e temperado na hora. Tudo isso para conservar o aroma e ressaltar o sabor.
E de fato funciona. Ficamos muito surpresos com a qualidade da pizza. É uma delícia! Entrou para a lista das melhores pizzarias em que já estivemos, e olha que não esperávamos tanto do local.
Apfelstrudel (R4 9,50) e torta de brigadeiro (R$ 7,50) finalizaram nosso ótimo jantar.

Sugestão do chef: Se você gosta de programas bem família aproveite para levar as crianças. Nos fins de semana a pizzaria contrata um palhaço que faz arte com bexigas, transformando os balões em bichinhos, flores, corações e outras coisas mais que a sua imaginação mandar. A diversão da garotada será garantida.

Zi Tereza di Napoli: Avenida Vereador José Diniz, 3401 - Campo Belo
Tel: 5044-84366 e 5533-3319 site:
http://www.ziterezadinapoli.com.br/

9 de mai. de 2007

Galpão da pizza

A recente expansão imobiliária no bairro da Vila Leopoldina – que para muitos é considerado Alto da Lapa – foi a principal responsável pelo surgimento de novos estabelecimentos comerciais na redondeza. Padarias, restaurantes, bares e danceterias são cada vez mais comuns e ocupam os espaços das antigas fábricas que, até então, prevaleciam na região. Um desses lugares é a Brascatta Pizza Bar.
Instalada em um antigo galpão bem iluminado e com decoração rústica, a pizzaria oferece 25 sabores de redondas.


O cardápio inclui desde pizzas tradicionais, como a Caprese (R$ 28 a individual, R$ 36 a média e R$ 38 a grande) até especiais, com destaque para a Brascatta, que leva molho de tomate, queijo brie, rúcula, peito de peru e fatias de maçã verde (R$ 29, 36, 39).

Quem não dispensa uma entrada para abrir o apetite, pode escolher entre o pão de calabresa (R$ 6,90 a fatia) e o corniccione de alecrim (R$ 10). Tudo bom, porém nada espetacular.
Um destaque positivo vai para a variada carta de bebidas. Chopp, cervejas nacionais e importadas, cachaças, vinhos e diversos drinks tornam a escolha bem difícil. No quesito não-alcoólico, os sucos exóticos são as opções mais recomendadas. Só não se anime com o de limão siciliano, que é extremamente ácido!
Para finalizar a comilança, tentamos fugir das pizzas doces e optamos pelo rolinho primavera com recheio de Nutella (R$ 10).

Infelizmente não foi a melhor escolha, já que a massa veio seca e a quantidade de recheio foi insuficiente para destacar o doce da marca italiana.

Sugestão do chef: Se a fome estiver muito grande, visite a pizzaria às quartas-feiras, pois nesse dia a casa funciona em sistema de rodízio.

Brascatta pizza bar: Rua Passo da Pátria, 1685- Alto da Lapa - Zona Oeste - 3835-5159
Site:
http://www.brascatta.com.br

7 de fev. de 2007

Bendita Pizza

Há quase um mês está no ar este blog (antes em outro endereço) feito por dois paulistanos e até agora nenhuma mísera referência à palavra “pizza”. Sem perder tempo tentando justificar o injustificável, vamos logo falar sobre a Bendita Hora, pizzaria de sucesso no bairro de Perdizes.

Quem chega passa pela sala da casa e dá de cara com um rústico bar e uma coleção de vinis de fazer inveja. Ao atravessar o corredor já é possível ter idéia da beleza da área externa dessa antiga chácara com ambientes pra lá de agradáveis. A luz baixa torna o clima propício para um vinho em boa companhia, apesar da enxuta carta.

Durante a semana a casa serve uma mesa de antipastos, mas o que interessa mesmo são as pizzas.

Quem gosta de massa fina vai se deliciar, por exemplo, com a francesa, que leva mussarela, catupiry, tomate seco e azeitonas pretas (R$ 38). Ao contrário da imensa maioria das pizzarias, a Bendita Hora corta as redondas em doze pedaços, e não em oito. Bom principalmente para mesas com muita gente.


O ponto negativo foi conferir a conta e perceber que a casa cobrava o dobro do preço marcado no cardápio pela dose de baileys, que pedimos para acompanhar o sorvete. São “equívocos” desse tipo que, por coincidência, jamais beneficiam o cliente.


Sugestão do chef: Em vez de finalizar com um goró para auxiliar a digestão, peça um cafezinho, que, além de muito encorpado, vem acompanhado de uma exótica gelatina feita de pinga.


Bendita Hora: R. Vanderlei, 795 – Perdizes – São Paulo – SP – Tel: (11) 3862-0622 — Site: www.benditahora.com.br
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