
Pelo que me lembro, a primeira que experimentei, por incrível que pareça, foi a Bohemia Weiss, no evento de lançamento. Depois resolvi provar a Erdinger, que tinha chegado um pouco antes ao Brasil com grandes investimentos em marketing e distribuição. Achei deliciosa e falava dela para todo mundo. Na época a Débora até me presenteou com um kit.
Mas a vida é um processo dinâmico e, certo dia, estávamos no Bier & Bier quando vi num quadro o distintivo do Bayern de Munique com uma marca em letras garrafais (sem trocadilho) ao lado: PAULANER.

Recentemente, além da Oettinger, sobre a qual já postamos, provei a Franziskaner Hefe-Weissbier, com 5% de teor alcoólico.

Outra alemã de trigo que conheci agora foi a Licher Weizen, produzida desde 1854 e com 5,4% de álcool. Essa supera a Franziskaner com folga, tem bom aroma e sabor bastante adocicado. Porém poderia ser um pouco mais encorpada.
Em síntese, a minha busca pela cerveja perfeita continua esbarrando na Paulaner.

A Hefe-Weissbier Naturtrüb (trigo clara) é frutada do começo ao fim. Seu aroma é de banana, um pouco de cravo e outras especiarias difíceis de distinguir. Simplesmente indescritível (apesar de eu ter acabado de tentar descrever). Espuma espessa e duradoura, cor turva puxando para o dourado. Encorpada, com 5,5% de teor alcoólico e equilíbrio perfeito entre amargo e doce. Essas são as características da melhor cerveja que já provei.
Como nem só de pão vive o homem (os alemães chamam a cerveja de trigo de pão líquido), vale destacar que as outras versões da Paulaner também são deliciosas. Uma delas é a Oktoberfest Bier, lager extra com 6% de álcool. Dourada, com muita espuma, bom corpo, levemente amarga e com forte gosto de malte. Imperdível!
